Bola da Champions masculina - Foto: Adidas

Champions: uma taça ‘very british’ e uns pozinhos para Sporting e Benfica

Pela primeira vez um país terá seis equipas na Liga dos Campeões. Os três estreantes e as hipóteses de vitória de leões e águias: pouco mais de 1%

Aí está a 71.ª edição da Champions, prova que foi mudando com o tempo até chegar a uma dimensão planetária que capta a atenção de cada amante de futebol pelos quatro cantos do mundo.

O sucesso da época passada, que marcou o fim da fase de grupos em detrimento de uma fase de liga, aumentando o número de 32 para 36 equipas, cria uma grande expectativa para 2025/26, sabendo os participantes que os oito primeiros classificados da tabela passam diretamente aos oitavos de final, enquanto as posições entre o 9.º e o 24.º garantem a presença no play-off, beneficiando os oito primeiros destes 16 do facto de jogarem a segunda mão em casa – e agora já ninguém desce para a Liga Europa.

Em 2024/25 foram precisos 11 pontos para assegurar o play-off (e um mínimo de 16 para terminar nos oito primeiros) e a história mostra-nos mais duas coisas importantes: cada jogo realmente conta para os vários objetivos e o vencedor nem sempre é aquele que começa melhor, veja-se o caso do PSG, que à entrada para a última jornada da fase de liga corria o risco de ficar de fora (tal como o Manchester City) e veio a conquistar a orelhuda.

Liverpool é o favorito

Pela primeira vez na história da prova, um único país terá seis equipas: Inglaterra será representada por Liverpool, Arsenal, Chelsea, Manchester City, Newcastle e Tottenham – as quatro habituais, uma extra por o país ter sido o primeiro do ranking (havia sucedido o mesmo a Itália um ano antes) e o Tottenham pela conquista da Liga Europa.

Um contraste com os pequenos países que no entanto cantam novidade e satisfação, nomeadamente o Chipre, Noruega e Cazaquistão, que vão testemunhar a estreia de Pafos, Bodo/Glimt e Kairat, respetivamente.

Uma Champions de contrastes, cujo vencedor dificilmente não sairá do grupo dos tubarões. Na habitual previsão anual, o supercomputador da plataforma Opta já deu o veredito: o Liverpool é o grande favorito à conquista do troféu no Puskás Arena, em Budapeste, reunindo 20,4 por cento de hipóteses, num top 3 fechado por Arsenal (16%) e PSG (12,1%). O que sobra para Benfica e Sporting? 1,7% de possibilidades para águias, 0,8% para leões. Mas só no fim se fazem as contas, agora é tempo de começar a rolar a bola.

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