Carlos Vicens: «Temos de ser uma equipa que luta por cada ação e que dá o máximo»
O SC Braga desloca-se ao reduto do Vitória de Guimarães, este sábado (20.30 horas), sendo que não ganha há três jogos para a Liga, vindo de dois empates e uma derrota e Carlos Vicens apelou à união.
«Temos um jogo especial, diferente que é muito importante para todos no clube, na cidade temos consciência da magnitude deste dérbi para todos. Estamos conscientes disso, a equipa sabe que tem de se apresentar a nossa versão mais competitiva para podermos vencer, temos de lutar por todas as bolas. Estes jogos são assim, claro que há tática, mas temos de ser muito bons e ter consciência daquilo que este dérbi representa para os nossos adeptos. Todos unidos e também com os jogadores que fiquem no banco possam ajudar.»
A semana que antecede o dérbi do Minho é sempre especial, em ambas as cidades e desperta várias emoções nos adeptos. O técnico espanhol mencionou que os dias de trabalho decorreram com normalidade, mas tem consciência de que se trata de um jogo distinto.
«Não foi difícil, o foco tem de estar em perceber que não conseguimos o objetivo, que eram os três pontos em todos os jogos. Sabemos que temos muito para corrigir. Temos de ser uma equipa que luta por cada ação e que dá o máximo, tendo a capacidade de saber sofrer quando as dificuldades aparecerem. A semana foi assim, passar a mensagem que é assim que temos de jogar e claro que queremos dar uma alegria aos nossos adeptos, ganhando um jogo como este», referiu o timoneiro dos arsenalistas que quer deixar os resultados negativos no passado.
«Cada jogo é importante, não retiremos importância a todos os jogos. Mas, já estão no passado, temos de estar prontos no presente e naquilo que vem amanhã. Não podemos esconder que são três resultados que não queríamos, contra o Gil Vicente ninguém ficou contente. Mas estamos com energia para melhorar e que num jogo tão especial possamos fazer mais, disputando cada bola como se fosse a última. Dar a vitória aos nossos adeptos, após três resultados que não queríamos.»
Sobre a possibilidade de poder voltar a introduzir o sistema de três defesas, o treinador, de 42 anos, escondeu as cartas.
«Vamos ver amanhã qual é o plano. Independentemente do sistema, há um ponto no jogo como venho dizendo que é mais importante do que jogarmos com três ou com quatro na linha defensiva. Tem de ser tudo feito em conjunto, os erros e os acertos são de todos. A energia que a equipa transmitiu durante a semana é a que temos de transportar para este encontro», afirmou o técnico que ainda revelou que a relação com o presidente António Salvador continua igual e ainda demonstrou felicidade por poder contar com o capitão a 100 por cento.
«Não foi diferente, o presidente desde que chegamos esteve sempre por perto, muito cordial e a dar apoio máximo e não foi nada diferente. Não se está a descobrir agora a importância que o Ricardo Horta tem para esta equipa. Temos de entender que tudo é responsabilidade de todos e para conseguirmos atingir os objetivos vamos precisar de todos. Estamos contentes com o regresso do Ricardo [Horta].»