Aposta de Amorim ganha protagonismo na Seleção: «Agora entendem-me melhor»

O brasileiro Matheus Cunha, primeira contratação de Ruben Amorim para a nova época no Manchester United, vive o melhor momento na carreira.

É o próprio avançado que o admite, mesmo que os primeiros tempos nos red devils tenham ficado marcados por uma lesão que o afastou durante algumas semanas dos relvados.

Além de se ter mudado para um dos maiores clubes do mundo, o jogador de 26 anos tem sido figura de destaque também na seleção do Brasil, que tem jogadores bem mais mediáticos como Vinícius Jr., Rodrygo ou Raphinha.

O Globoesporte, por exemplo, chama-lhe «o motor da engrenagem do setor ofensivo» da equipa treinada por Carlo Ancelotti, pela forma como o trabalho e as movimentações que faz permitem aos companheiros de setor brilhar.

Para o bom momento que vive, o brasileiro enaltece, em entrevista, a mudança para Manchester como fundamental.

«Tento o máximo possível adaptar-me e aprender. São apenas dois meses, mas parece que já estou há muito tempo no clube. Pelo momento que se vive e por ter de dar resultado o mais rápido possível por ser uma contratação», refere, explicando os benefícios de se ter mudado para um clube tão grande.

«Acho que por jogar no Manchester United e as pessoas me acompanharem mais em campo, já entendem melhor como eu jogo. Acho que faz parte ter esse peso [de ser visto como ponta de lança] que é um privilégio. É um peso que chegou depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio. E se for para ter esse peso e sair campeão, acho que vale a pena arcar com um pouco dessa confusão de onde o Matheus joga», brinca, o jogador que fez toda a formação como número 10 e saiu do Brasil muito cedo, com apenas 18 anos.

«Fica mais fácil para os adeptos acompanharem os jogos. Os jogos do Man. Utd passam mais na televisão brasileira. Eu saí do país muito novo e conseguirem acompanhar-me todas as semanas conecta-me com eles porque o United é um clube com muitos adeptos brasileiros», reforçou.