Abel quer «noite mágica» para 'virada' histórica: «Não peço nada há muito tempo...»

Abel Ferreira vai tentar, de quinta para sexta-feira, inverter uma semana negra para o Palmeiras e tentar inverter uma desvantagem de 0-3 frente ao LDU Quito, do Equador, para chegar à final da Libertadores. A semana começou com derrota para o Flamengo por 2-3, e este domingo empate sem golos com o Cruzeiro.

Já depois do jogo no Equador, o treinador começara de imediato a lançar o jogo da segunda mão da meia-final em São Paulo, referindo que «90 minutos é muito tempo», ideia que voltou a lançar este domingo, apesar de nenhuma equipa ter conseguido inverter um resultado tão desnivelado nesta fase.

«Para tudo há uma primeira vez. Se vocês perguntassem quando eu era pequeno sobre casar-me, eu ia dizer que não ia conseguir, mas consegui. Pensava, será que vou ter filhos? Consegui. Será que vou ser jogador? Consegui. Se outros conseguiram, eu vou conseguir, por isso o que posso dizer é que o que me define e nos define não são os resultados, mas sim a forma como encaramos os resultados: podemos ter grandes vitórias e vamos sentar em cima disso? Não, podemos ter derrotas e o que nos define não é isso. O que nos define é o que vamos fazer no próximo jogo», disse.

Abel convocou os adeptos: «Vamos ter três dias para preparar o jogo. Como disse, 90 minutos é muito tempo, preparem-se para uma noite mágica. Convoco os nossos torcedores, há muito tempo não peço nada. Do primeiro ao último segundo que não parem de cantar e puxar pela equipa. Somos a equipa da virada e do amor. Mais do que nunca precisamos de ajuda. Acredito e tenho fé que algo mágico vai acontecer quinta-feira. Não perguntem como e nem quando, mas é o que eu acredito.»

«Eu acredito muito. Vocês podem escolher o vosso lado, mas afasto-me das nuvens negras. Como vim de muito baixo e consegui o que tenho com muito trabalho, acredito e tenho fé que vamos conseguir e precisamos da alma da nossa equipa, que são os nossos torcedores e vamos fazer tudo que conseguimos para conseguir o que poucos acreditam, mas eu acredito», disse.

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