Guarda-redes foi substituído ao intervalo do jogo com o Aves SAD, que o FC Porto venceu por 2-0

A lesão de Diogo Costa, a 'boca' de Samu e a «pressão»: tudo o que disse Farioli

A análise do treinador italiano, em conferência de Imprensa, à vitória do FC Porto sobre o Aves SAD (2-0)

Francesco Farioli salientou a importância da entrada forte do FC Porto na segunda parte para resolver o jogo com o Aves SAD (2-0) e abordou a lesão de Diogo Costa, assim como as trocas de laterais efetuados ao longo do jogo

Importância da entrada forte na segunda parte

—Entrar com um golo cedo na segunda parte foi chave para o desenrolar do jogo. Na primeira parte, o ritmo não esteve ao nível necessário. Não foi fácil defrontar uma equipa que tentava retardar constantemente o ritmo do jogo. Senti que podíamos ter feito melhor. Na segunda parte, tivemos uma abordagem superior, com mais ritmo e dinâmica. Procurámos soluções para entrar na área adversária e o golo cedo, assim como o segundo, colocou o jogo na direção certa.

Expectativas para o treino aberto de dia 1

—É uma excelente notícia termos o primeiro dia do ano aqui no Dragão, onde adoramos estar. Estamos ansiosos pelo treino e pelo contacto com os nossos adeptos. A nossa abordagem a 2026 passa por entrar com o pé direito e com a energia certa. Esperamos por todos os adeptos no estádio.

A lesão de Diogo Costa e eventuais reforços no treino aberto

—Sobre possíveis novidades no treino, não sei... Vamos ver e esperar, não sabemos o que poderá acontecer nos próximos dias. Sobre o Diogo Costa, ele estava muito positivo. Amanhã faremos um exame para perceber melhor o que aconteceu e, depois disso, avaliaremos a situação.

Pressão sobre o FC Porto diminui com esta vantagem pontual?

—Como mencionei antes da 'flash', temos de ter algo em mente: a corrida é longa e cheia de desafios, a começar já pelo próximo jogo nos Açores. Temos de abordar este próximo bloco de jogos desta forma, jogo a jogo. Já vimos o que aconteceu noutras partidas; por vezes , espera-se um jogo fácil e temos de dar o nosso melhor para vencer. Disse antes desta partida que não há jogos fáceis e repito isso. Estamos numa maratona, a corrida é longa e ainda é cedo para olhar para a meta. O importante agora é o jogo com o Santa Clara, a começar já pelo treino de amanhã.

'Farpa' de Samu a quem lhe chama «trapalhão»

—Acho que o primeiro golo resulta de uma excelente situação. O Samu está a trabalhar muito, como já referi após o último jogo. Tem recebido bem as orientações e trabalhado com afinco. O Samu é jovem, tem muito potencial e é um rapaz que quer muito crescer e ser melhor. É o nosso melhor marcador, está a evoluir em vários aspetos e a sua dedicação vai torná-lo ainda melhor.

Trocas nas laterais por problemas físicos

—O Francisco [Moura] teve o mesmo problema que o Alberto teve em Alverca [virose], o Pablo também não estava muito bem. O Martim sentiu uma inflamação na virilha, um problema com o relvado, que criou alguns problemas. Quanto ao Diogo, parece ser um problema muscular. Vamos ver amanhã o resultado dos exames.

Análise global ao jogo

—A primeira parte não foi fácil, pois eles estavam a fechar todas as linhas de passe. Faltou-nos alguma precisão no passe e perceber melhor o que fazer com a bola. Fomos algo trapalhões na tomada de decisão. Na segunda parte conseguimos abrir mais o jogo, embora já tivéssemos tido uma ou outra ocasião na primeira parte. Temos de continuar a trabalhar, tentar desenvolver o nosso modelo e perceber onde e como jogar. Há muita coisa a fazer e temos agora mais uns dias para realçar certos momentos do jogo.

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