Villas-Boas, a queixa do Sporting e um apelo: «Não vou continuar a alimentar uma guerra...»
O presidente do FC Porto foi esta sexta-feira questionado sobre a guerra de comunicados entre os três grandes e sobre a mais recente queixa do Sporting, que avançou com uma participação disciplinar contra André Villas-Boas, por considerar que as declarações proferidas pelo dirigente portista durante a Gala Portugal Football Globes atentam contra a honra de Frederico Varandas, líder dos verdes e brancos, e a reputação da SAD leonina.
«Estou aqui para falar do Summit, desse tema já disse o que tinha a dizer e não vou continuar a alimentar uma guerra onde fui muito factual e direto sobre diferentes temas», respondeu o máximo dirigente dos azuis e brancos, em declarações à Sport TV à margem do Portugal Football Summit, na Cidade do Futebol, em Oeiras.
«Neste tema da evolução do futebol português, o máximo que posso fazer é um apelo a reuniões, summits como este, a um encontro dos três grandes e dos CFO para a sua visão para o futebol português, é uma obrigação maior. A única coisa que lamento é que não haja esta qualidade de debate em cimeiras de presidentes, em AG da Liga, que é onde se tomam decisões sobre o futebol português», disse.
«Os perigos de perda de valor são iminentes, drásticos e aí entram em cena lideranças fortes, que se quer de um presidente da Liga e da FPF, para abordar estes temas, sentar os grandes à mesa e discutir futebol português de forma evidente, transparente, direta e deixarmo-nos de rodeios. Situações de rutura relativamente às receitas de audiovisuais, perda na receita da UEFA se houver queda no ranking... se acontecer algo como o caso Diarra deixa de haver transferências como conhecemos e aí há perda de valor e isso significa falência técnica. Obriga a reflexão profunda. É preciso presidentes da Liga e da FPF fortes», sublinhou.
«Cenário de transformação é alarmante e exige resposta. Quando há vazio e nas cimeiras de presidentes ninguém abre a boca, abre a boca o FC Porto e é confrontado com insultos paralelos do futebol português e clubes que não querem investir no VAR, câmaras montadas em postes e produtos sem qualidade... Perdemos tempo e não avançamos», atirou.
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