Um Tigran a tentar arranhar (as notas da Arménia)

Por esta hora, caro leitor, Tiknizyan ainda deve estar carregadinho de dores na zona lombar por conta da forma como João Cancelo literalmente o sentou no lance do primeiro golo português.

O guarda-redes Avagyan foi fazendo o que pôde para tentar evitar a goleada, mas saiu do Estádio Republicano com espírito monárquico, a maldizer a sua vida depois de cinco golos sofridos com culpa num e uma boa defesa já mesmo na reta final, quando o resultado estava feito, refeito e mais do que feito.

Os três centrais, Muradyan, Piloyan e Harutyunyan estiveram entre o desastre e a tragédia, completamente baralhados das ideias com as movimentações constantes do trio ofensivo de Portugal complementadas pela dinâmica do meio-campo, num setor que teve Iwu um homem cheio de vontade, mas, diga-se, com pouco jeito. Zelayrian deixou uns laivos não mais do que isso, num ataque que apenas se vitalizou quando entrou em campo Sevikyan. Mas, de resto, pouco, muito pouco.

As notas da Arménia: Avagyan (4); Hovhannisyan (4), Muradyan (3), Piloyan (3), Harutyunyan (3) e Tiknizyan (3); Bichakhchyan (4), Iwu (4) e Spertsyan (5); Zelaryan (5) e Bargeshian (6); Leon Ranos (5), Sevikayn (6) , Grygorian (4), Shaghoyan (4) e Aghasaryan (—).