Portugal entrou na qualificação para o Mundial 2026 com uma goleada. Ronaldo bisou e o seu primeiro golo foi apontado aos 21 minutos, número que Diogo Jota usava

O ritmo de João Félix e o sinal de Diogo Jota: tudo o que disse Roberto Martínez

Portugal goleou a Arménia, por 5-0, no arranque da qualificação para o Mundial 2026. Cristiano Ronaldo e João Félix bisaram

Roberto Martínez, selecionador nacional, analisou a goleada (5-0) de Portugal na Arménia, no arranque da qualificação para o Mundial 2026. Cristiano Ronaldo e João Félix bisaram, João Cancelo também marcou.

Seriedade e competência fizeram com que um jogo difícil se tornasse fácil? 

O nosso jogo teve um aspeto mais de controlo e facilidade, mas não era um jogo fácil. Conhecemos a história dos jogos entre Arménia e Portugal. São jogos muito competitivos. Gostei muito da atitude depois de marcar o primeiro golo. Começámos o jogo muito bem. O importante era gerir depois de marcar o primeiro golo, continuar a fazer o que tínhamos trabalhado. Paramos a Arménia no seu jogo de contra-ataque. Gostei muito da nossa ligação, cinco jogadores do banco que acrescentam. Fico muito satisfeito. 

João Félix voltou a marcar pela Seleção. A transferência para o Al Nassr foi boa e fez com que tivesse uma relação melhor com Ronaldo

O João Félix teve um período entre setembro e novembro de alto nível quando estava no Barcelona. Um jogador com o talento do João precisa de jogar. A rapidez de tomada de decisão, o toque. Há muitos aspetos de jogo do João que precisam de ter minutos. Esta época começou a ter muitos minutos. Foi provavelmente a pré-época com mais minutos na carreira e notou-se no relvado. Teve o mesmo desempenho com a Croácia fora de casa. O papel do João não mudou, tem um ritmo que nós utilizámos. 

O que viu em campo era o que esperava da Arménia?  

Já falei das ideias do treinador, o que nós acompanhámos. Uma equipa muito bem-organizada, que gosta de utilizar uma linha de cinco, mas depois muita rapidez e jogadores objetivos para o contra-ataque. Paramos isso muito bem. Criámos muitas oportunidades. Preparámos bem o jogo, mas o melhor foi a execução durante 90 minutos.  

Vitinha muito atrás a fazer linha de três e depois começou a subir. Foi uma indicação do banco?  

Experimentámos conceitos e a ideia era dar-lhe liberdade. Há equipas que gostam de marcar ao homem. Utilizámos a oportunidade de o Vitinha encontrar o espaço e dar uma chegada ao último terço do Nuno Mendes em vez de tê-lo já numa posição adiantada. Foi um conceito que trabalhámos, mas o Vitinha controlou o jogo e foi importante para termos essa liberdade que dá dúvidas ao adversário. 

Cristiano Ronaldo marca aos 21’, que era o número de Diogo Jota:

Isso é pessoal. Eu acredito que é um sinal, já falámos da presença e do espírito do Diogo Jota, que está connosco. Sentio-o no primeiro treino no estágio e o grupo falou disso. Para nós, como equipa, é o Diogo Jota a enviar um sinal. Ronaldo, que é o capitão, a marcar um golo ao minuto 21, é a força e motivação do Diogo Jota. 

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