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Tomané lutou pelo plano, Ponck dinamitou-o (as notas do Aves SAD)
Na visita do Aves SAD ao reduto do líder, Simão Bertelli não complicou e defendeu tudo o que foi à figura na primeira parte; nos golos sofridos, melhor só se defendesse o penálti.
Mais à frente, na defesa, Carlos Ponck tentou disfarçar a lentidão com o físico, sem sucesso, abusando da falta. Foi ele, aliás, que cometeu o penálti do 2-0, deitando por terra boa parte do plano defensivo que João Henriques havia delineado. Devenish e Leonardo Rivas tiveram trabalho de sobra com William Gomes e Martim Fernandes, enquanto Aderllan Santos foi dando tudo para adiar o golo portista. No 1-0, porém, denotou passividade, ficando a ver Samu passar para abrir o ativo.
Pela direita, Diogo Spencer, quando surgiu, fê-lo com acutilância, conseguindo até um centro que semeou o pânico junto à baliza de Diogo Costa.
No miolo, Jaume Grau e Pedro Lima tiveram pouca bola, com o primeiro mais desaparecido e durão e o segundo a dar algum critério a distribuir.
Tunde, pouco inspirado, vestiu fato voluntarioso e ainda quis dar algumas sacudidelas na segunda parte. Óscar Perea, por outro lado, esteve trapalhão, Apesar da irreverência de Neiva, as substituições não tiveram grande impacto. Rafael Barbosa e Nenê, as últimas cartadas, não tiveram chance de marcar a diferença.
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