Primeiro 'derby' da temporada valeu a Supertaça. Foto SL Benfica
Primeiro 'derby' da temporada valeu a Supertaça. Foto SL Benfica

Sporting derrota Benfica e conquista a Supertaça!

Leões venceram o troféu pela quinta vez após o triunfo, em Loulé, por 3-1 (25-23, 25-17, 24-26 e 25-23) frente à equipa de Marcel Matz.

Sentado junto ao público por ter ficado de fora dos convocados de João Coelho para a 30.ª edição da Supertaça masculina, mas invariavelmente a dar indicações aos companheiros da bancada, após o Sporting ter batido o Benfica por 3-1 (25-23, 25-17, 24-26, 25-23) na finalíssima disputada no Pavilhão Municipal Professor. Joaquim Vairinhos, em Loulé, o capitão Tiago Pereira desceu para junto da equipa e coube-lhe a honra de, pela segunda temporada consecutiva, de levantar o troféu. O quinto no palmarés do clube (1991, 1992, 1993, 2024, 2025).

Curiosamente, há um ano os leões também haviam resolvido o confronto por 1-3, só que, desta feita, eram eles os campeões de Portugal e o adversário - que é recordista da prova com 12 Supertaças, 11 das quais ganhas em 13 anos – detentor da Taça de Portugal. Único título que não permitiu que rumasse para Alvalade em 2024/25.

Desta vez, salvo o 3.º set em que os encarnados assumiram o controlo inicial do marcador com um parcial de 0-4 (7-10), com o central paquistanês Murad Khan a começar a mostrar que irá ser uma mais-valia para a equipa, e André Aleixo a também dar uma preciosa ajuda num conjunto em que o cubano Nivaldo Gómez era quem fazia a diferença, o Sporting conseguiu quase sempre estar um passo à frente.

E mesmo no 3.º set, no qual terá passado por alguma quebra física, ainda reduziu a diferença, que chegara a ser de 5 (13-18) para 18-19. Mais tarde igualou a 23-23 e 24-24. A discussão poderia terminar por ali, mas Gómez não permitiu e obrigou a um 4.º set.

Novamente disputado até ao fim e com o Benfica em crescendo. Depois de sucessivas igualdades até ao 6-6, Valerii Todua, Gómez e Khan lançaram um parcial de 0-4 (6-10) que prometia tirar partido da quebra do adversário e de um fantástico distribuidor, Sergey Grankin, que orquestra os leões, com pouco treino entre si, como um maestro. É o rastilho para a pólvora e essa foi Edson Valencia.

O Sporting respondeu também com uma sequência de 4-0 (10-10) até que o oposto venezuelano explodiu. Chamou a si a responsabilidade de resolver o embate e assinou cinco dos últimos 12 pontos, incluindo três dos últimos cinco, quando após dois toques na bola das águias, os campeões desfizeram a igualdade a 19-19 com um parcial de 3-0 (22-20) em que foram aproveitando das falhas de uma formação em que nem a ação de Khan a salvou, apesar da equipa ainda ter chegado ao 24-23.

Começava a festa dos homens de João Coelho, que no set inaugural havia desfeito o equilíbrio no placard com uma sequência de 4-0 (16-19), com três pontos conseguidos por Valencia.

No 2.º, o mais desequilibrado de todos, muito por culpa da magia de Grankin, deixaram as águias desnorteadas junto à rede, onde Kelton Tavares e Lourenço Martins também fizeram estragos, com um parcial que começou em 5-0 e atingiu o 7-1 (20-12).

Temeu-se que o set seguinte fosse apenas a confirmação da superioridade leonina, onde o dinamarquês Mads Jensen e o francês Jonas Agunier, mostraram saber finalizar quando foi necessário. No entanto, o Benfica recuperou a concentração e o poder do seu bloco para reequilibrar as coisas. Só que não ao ponto do poder de Edson Valencia, a maior estrela da tarde.