Sporting contratou muito... mas poucos ainda foram reforços
O Sporting foi das equipas que menos mexeu para atacar um desejado tricampeonato, mas, mesmo assim, ainda dotou o plantel com sete reforços. A saber: João Virgínia, Vagiannidis, Mangas, Kochorashvili, Ioannidis, Alisson e Luis Suárez. Muitas caras novas mas que, nesta fase inicial, ainda têm um papel secundário na equipa de Rui Borges. De resto, olhando para os 10 jogadores com mais utilização no plantel, apenas um reforço entra neste lote: Luis Suárez com 12 jogos (832 minutos).
Olhando para os principais rivais, o aproveitamento dos reforços de FC Porto e Benfica tem sido bem maior do que os leões. Os dragões, por exemplo, que lideram a Liga, contam com quase meia equipa nova entre os que somam mais jogos e minutos. Numa lista onde se destacam Bednarek, Froholdt, Borja Sainz, Alberto Costa e Gabri Veiga. Muito sangue novo que criou uma estrutura base de uma nova ideia criada por Farioli.
O mesmo acontece, aliás, no Benfica, que também consegue colocar quatro reforços entre os mais utilizados agora por José Mourinho: Dedic, Richard Ríos, Enzo Barrenechea e Franjo Ivanovic. Jogadores que são peças-chave na estratégia encarnada para esta temporada.
Esta escassa utilização de reforços leoninos deve-se ao facto de não terem saído peças importantes da equipa bicampeã, algo que já foi destacado várias vezes por Frederico Varandas e Rui Borges na construção do plantel. À exceção de Gyokeres, claro está, e também de Harder (uma alternativa importante), saídas que obrigaram o Sporting a ir ao mercado para recrutar Luis Suárez e Ioannidis. Porém, apesar desta ideia de consolidação do grupo, houve alvos que ficaram por fechar como a chegada de um extremo-esquerdo e um médio, que, tal como A BOLA já adiantou, estão na lista de compras na reabertura de mercado, em janeiro. Jogadores para pensar no presente, mas também no futuro, de forma a precaver potenciais saídas importantes no final da temporada, casos de Hjulmand, Diomande ou Geny Catamo, para já não falar de Quenda (já confirmado no Chelsea em 2026/2027).
Até lá, porém, é com estes que Rui Borges irá à luta até ao fim de 2025. Com muitos reforços ainda na sombra em busca de uma afirmação plena. Porque apenas um, por esta altura, conseguiu confirmar todas as expectativas.