SC Braga: corte de energia sentido na deslocação à Linha
Além dos pontos que ficaram pelo caminho, a deslocação do SC Braga ao reduto do Estoril, que redundou num desaire pela margem mínima (0-1), teve outros dados anexados que não eram propriamente os mais desejados pelos guerreiros do Minho.
Desde logo, porque o conjunto orientado por Carlos Vicens voltou a saborear o amargo da derrota ao fim de sete jogos. Até ao embate com os canarinhos, os bracarenses tinham construído uma série de grande mérito, consubstanciada em seis vitórias e um empate nos últimos sete encontros. Durante esse trajeto, os minhotos vergaram Moreirense (2-1), Arouca (4-0), Famalicão (2-1) e Santa Clara (1-0), todos para a Liga, bem como Nacional (4-2), para a Taça de Portugal, e Nice (1-0), para a UEFA Europa League. Apenas a deslocação à Escócia, também para a referida prova internacional, não foi perfeita: 1-1 no terreno do Rangers.
Era, pois, preciso, recuar um mês e três semanas para encontrar o último desaire do SC Braga. A 6 de novembro, derrota (3-4) caseira frente ao Genk, na 4.ª jornada da UEFA Europa League. No jogo imediatamente anterior a esse, refira-se, os arsenalistas também haviam baqueado, no caso, no reduto do FC Porto (1-2), num encontro da 10.ª ronda do campeonato. O resultado no Dragão, porém, foi extremamente injusto, em função da excelente exibição dos guerreiros.
Mas há mais: o facto de ter ficado em branco na Amoreira devolveu ao SC Braga uma realidade por que já não passava há quase três meses. O último jogo em que os minhotos tinham terminado sem acerto na finalização fora a 28 de setembro, na receção ao Nacional (0-1), na 7.ª jornada da Liga. Ou seja, significa isso que depois do duelo com os madeirenses tinha havido festa em tons de vermelho em 15 jogos consecutivos (34 tentos apontados nessa fase).
O foco da formação de Carlos Vicens volta agora a ser a Taça de Portugal, uma vez que o SC Braga defronta, na terça-feira (18h45), o Caldas, fora de casa, num encontro relativo aos oitavos de final da prova rainha. É preciso assumir o favoritismo e voltar aos dias felizes.
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