SC Braga: capitão puxa dos galões e veste fato de 'matador'
Ao capitão o que é... do capitão. Ricardo Horta nunca se esconde e aparece sempre que a equipa mais necessita. Essa tese tem estado bem presente nas últimas temporadas e ontem voltou a acentuar-se: golo e vitória.
O SC Braga estava em dificuldades no reduto do Bragança, numa partida da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal e na qual os arsenalistas tinham um favoritismo absolutamente inatacável (registe-se, a propósito, o facto de os arsenalistas terem doado toda a receita do jogo ao clube que milita no Campeonato de Portugal), e o camisola 21 emergiu da monotonia generalizada para, aos 84 minutos, dar um autêntico pontapé no marasmo e selar a qualificação dos bracarenses.
Nesse momento, o internacional português voltava a sorrir, isto depois de há cerca de duas semanas ter apontado um dos golos do SC Braga na excelente vitória (2-0) alcançada no reduto do Celtic, num embate referente à 2.ª jornada da fase liga da UEFA Europa League. Pelo meio, e ainda que sem picar o ponto, o criativo também ajudara a sua equipa a empatar (1-1) no anfiteatro do Sporting, atual bicampeão nacional em título.
Significam estes registos que Horta marcou dois golos nos últimos três jogos, voltando, assim, a ativar a (tão sobejamente) conhecida veia goleadora que tem demonstrado ao longo da carreira.
Olhando à época de Ricardo Horta, estamos a falar, no total, de quatro tentos apontados. E sempre que marca... o SC Braga ganha. Já tinha assim diante de Tondela e Alverca (ambos 3-0), em embates relativos às duas primeiras rondas do campeonato.
O melhor marcador da história dos guerreiros do Minho não despe a farda: é eterno fato à matador.