Portugal marcou nove golos pela segunda vez (e de novo sem Ronaldo)

O triunfo retumbante de Portugal sobre a Arménia (9-1) não foi a vitória mais folgada da história da Seleção porque, a 11 de setembro de 2023, a equipa das Quinas bateu o Luxemburgo por 9-0.

Antes da chegada de Roberto Martínez à Seleção, Portugal nunca tinha marcado mais de oito golos numa partida; agora, já o fez por duas vezes, e ambas têm um aspeto em comum: Cristiano Ronaldo não jogou em nenhum desses encontros.

A expulsão na derrota frente à Irlanda ditou a suspensão de CR7 do encontro com a Arménia. Já há dois anos, o jogador também não pôde atuar frente ao Luxemburgo por suspensão, motivada, dessa vez, por acumulação de cartões amarelos.

Em ambos os encontros, Gonçalo Ramos ocupou o lugar de Ronaldo no onze inicial e nos dois encontros correspondeu às expectativas: bisou frente ao Luxemburgo e, este domingo, fez um golo e uma assistência.

Já no Mundial 2022, Gonçalo Ramos aproveitara a oportunidade que Fernando Santos lhe concedera, ao ser titular à frente de Ronaldo nos oitavos de final, contra a Suíça: marcou um hat trick na vitória lusa por 6-0.

Para revisitar as outras maiores vitórias da Seleção Nacional em jogos oficiais, é preciso recuarmos até ao século XX.

A 18 de dezembro de 1994. Num jogo de apuramento para o Euro 1993, a seleção então comandada por António Oliveira venceu o Liechtenstein por 8-0. Resultado que foi repetido frente ao mesmo adversário a 9 de junho de 1999, desta vez sob o comando de Humberto Coelho, num jogo da fase de apuramento para o Euro 2000.

Já este século, mas num encontro particular, Portugal também marcou oito golos sem resposta, frente ao Koweit, a 19 de novembro de 2003, quando Luiz Felipe Scolari era o selecionador.

As restantes maiores goleadas de Portugal foram cinco resultados por 7-0, o mais conhecido de todos frente à Coreia do Norte, no Mundial 2010.

De resto, a Seleção também venceu por 7-0 o Liechtenstein (15 de agosto de 1995), o Azerbaijão (26 de março de 1999), a Estónia (8 de junho de 2016) e Andorra (11 de novembro de 2020).

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