Pau Cubarsí: «A verdade é que o 'El Clássico' decide sempre o campeonato»

O defesa-central de 18 anos do Barcelona e de Espanha, Pau Cubarsí, concedeu uma entrevista ao jornal As onde abordou diversos temas.

Primeiro, começou por reconhecer toda a sua capacidade com a bola nos pés para defesa-central, um estilo diferente de muitos colegas de posição.

«No Barça, todos crescemos com essa habilidade – sair a jogar bem desde trás. Desde pequenos que nos pressionam muito para trabalhar nisso. Não é do meu estilo pontapear as pessoas. Tento jogar limpo, mas o futebol é um desporto de contacto e, por vezes, há choques», explica sobre as suas características.

O clássico contra o Real Madrid está se a aproximar e Cubarsí não esconde a importância do jogo e recorda uma das melhores exibições da (curta) carreira, precisamente frente aos merengues.

«A verdade é que o El Clásico quase sempre decide o campeonato. O Real Madrid está numa boa dinâmica, mas acredito que esta pausa nos fará bem. O jogo contra eles na final da Taça do Rei foi um dos jogos em que me apresentei melhor até agora, mas não só eu, como toda a equipa. Foi uma grande final, porque o Madrid também jogou bem. Decidiu-se nos últimos momentos e marcámos o golo da vitória. Mas foi uma final muito bonita de se ver», recordou antes de analisar algumas das maiores armas do eterno rival.

«Mbappé é muito móvel, ataca bem os espaços e é muito rápido. Bellingham não se espera, porque vem de trás, da segunda linha. Mas penso que o Mbappé é mais complicado porque é rápido, remata ao primeiro toque e marca frequentemente», confessa.

Houve ainda outro jogador do rival que foi mencionado na entrevista devido às comparações que se têm feito entre a dupla Cubarsí e Huijsen e a dupla Piqué e Ramos.

«O Dean (Huijsen) é magnífico, assim como os outros defesas-centrais em Espanha. A dupla Sergio Ramos e Gerard Piqué é algo muito grande, mas tanto Huijsen como eu temos a ambição de crescer e melhorar. Ambos queremos ir longe», afirmou o jovem de 18 anos.

Cubarsí vive com a sua irmã mais velha, Irene, em Barcelona, e os seus pais ficaram na sua terra natal, em Girona. E, por isso, também começa a dar toques na cozinha.

«Estou a aprender a cozinhar algumas coisas e, se tiver de lavar um prato, lavo. Pouco a pouco, mas cumpro as minhas obrigações. Não jogo PlayStation e não tenho tatuagens, nem penso fazer. O futebol não deixa muito tempo. Mas, quero preparar-me e inscrevi-me num curso de 'Administração e Gestão de Empresas'», revelou sobre a vida pessoal.

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