FC Porto festeja triunfo em Alvalade frente ao Sporting. Foto CATARINA MORAIS/Kapta+

Observação intensiva e treinos com equipa B: como Farioli preparou a vitória no clássico

FC Porto bateu o Sporting por 2-1, em Alvalade

O FC Porto manteve este sábado o início cem por cento vitorioso no reinado Francesco Farioli, saindo da casa do Sporting, bicampeão nacional, com uma preciosa vitória por 2-1 e a liderança isolada do campeonato.

A BOLA explica-lhe a estratégia planeada pelos dragões para Alvalade e a forma como foi trabalhada durante a semana.

Sporting à lupa

Com uma semana inteira para trabalhar – a fase de liga da UEFA Europa League, e consequentemente os jogos a meio da semana, só começa em setembro -, Farioli dedicou horas a rever as últimas 15 partidas do Sporting de Rui Borges, para identificar padrões táticos, tendências nos resultados e opções estratégicas do treinador dos leões, em vários contextos.

Foi com base nessa análise que, na conferência de imprensa antes da partida, lembrou a quantidade de jogos que o Sporting terminou em superioridade numérica.

O técnico portista dedicou especial atenção a vulnerabilidades do adversário, que poderiam ser exploradas, mas também às fases de jogo em que o Sporting impunha o seu ritmo.

E o staff fez análise detalhada dos principais jogadores do Sporting, identificando forças mas também fraquezas que pudessem ser exploradas, sobretudo sob pressão. Com isso, os atletas do FC Porto passaram a ter pontos de referência para abordar os duelos.

Treinos com equipa B

Os treinos da semana foram divididos entre exercícios coletivos e trabalho individual específico. Os jogadores trabalharam a execução técnica e a resposta física, mas ao mesmo tempo houve foco na coesão tática: muita insistência nos momentos de pressão, na solidadez defensiva e na circulação de bola em diferentes cenários.

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Para reforçar a intensidade dos treinos, houve duas sessões em conjunto com a equipa B, que replicou diferentes cenários de jogo utilizados pelo Sporting, obtidos a partir da observação inicial. Isso permitiu a Farioli testar a resposta da equipa a previsíveis comportamentos do adversário e fazer ajustes táticos.

E no final, o treinador do FC Porto sentiu que a equipa estava preparada para dar qualquer resposta que o jogo de Alvalade pedisse, com os jogadores com um sentido claro sobre o que fazer. O resultado validou a convicção do treinador.