O primeiro irlandês a jogar em Portugal: «Gosto de Diogo Costa, até porque é do FC Porto»
— Esta Irlanda era capaz de impor mais respeito com um Mickey Walsh no ataque, não?
— Não falta só um Mickey Walsh... [risos] Podia falar de uns quantos dos anos 70, 80, 90 e 2000. Sinto que, nos dias de hoje, a seleção não tem aqueles jogadores ao nível de um FC Porto, Liverpool, ou Manchester United. Falta um Robbie Keane, um Roy Keane, ou, como havia no meu tempo, um Liam Brady, que jogou nos grandes de Itália. Naquela altura, qualquer grande clube inglês tinha dois ou três irlandeses no plantel!
— A quem é que Roberto Martínez tem de estar mais atento?
— Gosto do guarda-redes, o Kelleher, que foi do Liverpool para o Brentford, onde também joga o Nathan Collins, central. Também há o Evan Ferguson, um jovem avançado que apareceu em grande no Brighton. Não sei bem o que se passou depois, mas agora foi emprestado à Roma. Começou muito bem, não sei se deixaram de acreditar nele. Mas bem, está na Roma, que é um gigante! Na seleção portuguesa há os que jogam em Inglaterra e Cristiano Ronaldo, claro. Também gosto muito do Diogo Costa, até porque é do FC Porto.
— Por falar em FC Porto, esperava uma evolução tão grande da equipa em tão pouco tempo?
— Tem sido uma boa surpresa! Eu ainda falo com o André Villas-Boas, é um grande amigo. O meu irmão [Steve Walsh] era olheiro do Chelsea e o André era adjunto do José Mourinho. Trabalharam juntos e nós juntávamo-nos muitas vezes, o André chegou a ficar em minha casa. Mesmo agora, quando lhe envio uma mensagem, ele responde. Convidou-me muitas vezes para ir ver os jogos.
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