João Noronha Lopes no fecho da campanha eleitoral, em Santo Tirso — Foto: A BOLA
João Noronha Lopes no fecho da campanha eleitoral, em Santo Tirso — Foto: A BOLA

Noronha Lopes: «Não somos de falar, somos de fazer»

Gestor faz apelo aos 50 mil sócios que não votaram em Rui Costa. Promete mudança tranquila e sem sobressaltos.

João Noronha Lopes, no fecho da campanha eleitoral em Santo Tirso, mantém-se otimista na vitória nas eleições do Benfica.

— Que mensagem gostaria de partilhar e o que gostaria de dizer aos sócios que estão indecisos?
— 50 mil sócios não se reveem na atual Direção e o meu apelo é para essas pessoas, que querem mudar o Benfica, que estão fartas de perder, que não querem um Benfica mole e que não ganha, que não é bem defendido. Trago uma mudança com futuro. Estamos preparados para isto, queremos um Benfica firme, que esteja mais perto dos sócios e que, principalmente, ganhe mais. É isso que todos queremos. Que seja uma mudança tranquila, sem sobressaltos, sempre a pensar no futuro do Benfica.

Galeria de imagens 8 Fotos

— Porque escolheu o Norte para fechar esta campanha?
— Tenho andado pelo País, já fui a dezenas des Casas, e o Benfica não é só Lisboa. Tenho sido muito bem recebido no Norte e é com grande satisfação que estou aqui com estes adeptos para fazer este encerramento. é mais uma homenagem aos benfiquistas fora de Lisboa e do Norte, em particular.

— Esta campanha tem sido marcada por quase confrontos pessoais entre si e Rui Costa.
— Não, houve confrontos pessoais, debates de ideias e é isso que se espera das eleições do Benfica.

— Houve mais debate de ideias que de projetos. Quem foi beneficiado?
— Temos uma ideia e um projeto que apresentámos. Umas vezes procurámos apresentar mais. Ontem procurei apresentar essas ideias, do projeto desportivo, parte financeira, associativismo e infraestruturas. Eu e a minha equipa não somos de falar, somos de fazer. Aquilo que se espera de um presidente do Benfica é que saiba fazer, concretizar, tomar decisões difíceis, estar habituado a lidar com pessoas. É isso que proponho. Se os benfiquistas estão satisfeitos com um campeonato em quatro, com um Benfica que não realizou nenhuma infraestrutura ou obra, que está pior financeiramente ou mais longe dos sócios, então não votem em João Noronha Lopes. Se querem mudar, um Benfica mais vitorioso, que apresentou um projeto financeiro para resolver a situação das contas, que quer mais perto dos sócios e das Casas e, principalmente, que quer ser bem defendido e que não tem medo de Pedro Proença, então votem em João Noronha Lopes.

— Há um sondagem do Correio da Manhã que dá grande vantagem a Rui Costa.
— Dou a mesma resposta que dei a outras que me davam à frente. As minhas sondagens estão aqui, no campo, nas manifestações de apoio que tenho recebido nas últimas semanas, hoje, estas é que me interessa. Depois serão os sócios a decidir.

— Como reage às notícias de suposta pressão a Pedro Mantorras para o apoiar?
— Acho isso patético. É uma notícia patética que, aliás, vem na linha de outras que têm lançado para cima da minha candidatura e que não têm dignificado quem as lança. Lamento mais essa notícia. Não tem pernas para andar.

— Como gostaria de ver o Benfica em 2029?
— Gostava que ganhasse mais que os adversários em conjunto, o que significava ganhar três títulos em em quatro anos.