«Não faz sentido jogar Mundial de clubes, se me lesionar quem cuida de mim?»
Kevin De Bruyne provavelmente não jogará pelo Manchester City no Mundial de Clubes. A avaliação foi feita pelo próprio jogador após a derrota de ontem para o Crystal Palace na final da Taça de Inglaterra, com uma crítica à FIFA por inserir competições em alturas de final de contrato.
O belga de 33 anos deixará o clube no final da temporada, após 10 anos no Etihad. O seu contrato termina a 30 de junho, e o Mundial de Clubes prolonga-se até julho, pelo que a FIFA tem dado aos clubes a possibilidade de prolongar contratos para abarcar a competição.
«Não faz sentido. Isto acontece quando se criam novos torneios a meio de contratos. Tenho que cuidar de mim, porque se me lesionar no Mundial de Clubes, o que farei? Ninguém cuidará de mim. Por isso, é muito provável que não jogue. Eu não crio as regras, não posso fazer nada», afirmou De Bruyne.
Sendo assim, De Bruyne está a dois jogos de se despedir do City: a receção ao Bournemouth, na terça-feira - onde vai dizer adeus em casa aos adeptos, e depois, na última jornada, o City visita o Fulham de Marco Silva.
O médio ainda não decidiu onde continuará a sua carreira. «Tomarei uma decisão quando estiver satisfeito e confortável com ela. Quero terminar os dois jogos que faltam e depois decidirei, mas não será fácil. Tenho que pensar na minha família, tenho três filhos. Não é um processo fácil e requer tempo», explicou De Bruyne.
Já apontado à Arábia Saudita, a outros clubes da Premier League, como o Liverpool, ou ao Nápoles, também não levantou o véu acerca de um potencial destino. «Não sei. Tudo tem que se encaixar para a minha família e para mim.»