Mundial: Alexandre Ferreira está de volta
Garantida, na quarta-feira, a qualificação para os oitavos de final do 21.º Mundial Filipinas-2025 após ter assegurado o 2.º lugar do Grupo D, atrás dos Estados Unidos (3 v-0 d) e deixando de fora Cuba (1 v-2 d) e Colômbia (0 v-3 d), Portugal tem estado a preparar o encontro de segunda-feira (8h00), frente à Bulgária.
Adversário contra quem, em 17 confrontos, apenas venceu no Torneio RTP em 1995 e na Liga das Nações de 2019. O último (1-3) aconteceu no mesmo ano, mas já no Europeu, em que os búlgaros passaram em 3.º do Grupo A (acabaram o Euro em 11.º) e Portugal ficou pelo caminho ao ser 5.º (20.º).
Desta feita, a Bulgária ainda não sofreu qualquer desaire, tendo liderado o Grupo E, com Eslovénia e os eliminados Alemanha e Chile.
Para a aguardada partida frente a um oponente que tem no ponta Aleksander Nikolov, de 21 anos a principal figura, tendo sido sempre o melhor pontuador, num conjunto que dominou o jogo na rede, ora através de remates fortes ou no bloco, o selecionador João José vai poder, finalmente, contar com capitão Alexandre Ferreira (33 anos). A quem uma lesão num ombro impediu de alinhar durante mais de três semanas.
«A equipa médica diz que tem sido uma recuperação rápida e temos feito tudo para acelerar o processo, para ver se consigo dar uma ajuda segunda-feira. Não vai ser fácil. É preciso continuar a trabalhar a parte física e esperar que consiga jogar, nem que seja para fazer um ponto, para ajudar a ter um resultado positivo», afirmou o oposto dos japoneses Tokyo Great Bears.
«A parte mais difícil tem sido estar aqui, estar com o grupo, dentro da competição, mas ao mesmo tempo não conseguir estar dentro de campo e poder dar o meu contributo naquilo que faço melhor, fazer pontos. Está a ser difícil, custa, mas também tento focar-me naquilo que posso acrescentar à Seleção dá-lo da parte de fora», reforçou.
«Sinto a equipa mais tranquila, ou seja, o pior já passou, o nosso principal objectivo era passar a fase de grupos, sabendo que ia ser muito difícil. E foi até ao fim, existiu muito nervosismo desde o primeiro até o último jogo, muito stress, até ao último para saber se realmente passávamos», concluiu Ferreira recordando os momentos vividos pelo grupo no hotel a ver pela televisão o desfecho do Estados Unidos-Cuba.