Mergulho no Mar da (in)felicidade (crónica)
O Chaves está de volta às vitórias (após quatro derrotas consecutivas, três para o campeonato e uma para a Taça de Portugal), o Leixões tornou a provar o amargo da derrota (depois de na ronda anterior ter vencido o Torreense, na estreia de Fernando Valente no comando técnico). O duelo, antecipado da 16.ª jornada da Liga 2, realizou-se ao final da tarde deste domingo, no Estádio do Mar, e foi marcado pela intensidade, mas também pelas imensas oportunidades de golo, especialmente na primeira parte.
E nesse domínio, diga-se em abono da verdade, os da casa assumiram um destaque supremo, com várias situações de finalização que acabaram por não ter sucesso.
Os flavienses entraram a todo o gás e chegaram à vantagem logo aos 4 minutos, num lance caricato e em que o azar de uns foi a sorte de outros: Reinaldo cruzou da direita, a bola sofreu um ligeiro desvio em Lourenço Henriques, foi, ato contínuo, defendida por Stefanovic, com os pés, e Naldo, no ressalto, foi infeliz e marcou na própria baliza.
A reação matosinhense foi forte e típica das gentes do Mar. Salvador Agra (11' e 41'), José Bica (golo anulado, por fora de jogo, aos 12') e Werton (17' e 27') ameaçaram, mas Marko Gudzulic foi um muro.
Pelo meio, Carraça (25'), Reinaldo (29') e Milovanovic (37') tentaram aumentar a vantagem forasteira, mas nenhum dos três teve sucesso. Até porque Stefanovic também respondeu sempre à altura.
A etapa complementar voltou a ter mais Leixões, mas com menos ocasiões. Salvador Agra (54'), José Bica (60') e Paulité (90+4') não foram felizes e o (compacto) Chaves mergulhou no Mar da (in)felicidade).