Mercado Benfica: um sonho que chega ao fim

Nélson Semedo não vai regressar ao Benfica neste verão. De acordo com informações apuradas por A BOLA, está já afastada qualquer possibilidade de Nélson Semedo assinar pelo Benfica, mesmo estando em final de contrato com o Wolverhampton.

O jogador, 31 anos (faz 32 a 16 de novembro), continua na mó de cima e com muito mercado, mais a mais sendo presença regular na Seleção de Portugal, onde se encontra, aliás, a preparar a final da Liga das Nações, com a Espanha.

Nélson Semedo recebia aproximadamente 4 milhões de euros em salários líquidos por ano em Inglaterra e mesmo o Wolverhampton tem dificuldade em fazer melhor para segurar um jogador que com o passe na mão tem a vantagem de poder esperar e escolher, ouvir e estudar a proposta mais vantajosa.

O Benfica tem, naturalmente, peso no coração do jogador, mas Nélson Semedo entende que está numa fase da carreira em que tem condições para fazer o contrato da vida dele.

Também Bernardo Silva já explicou que o amor ao clube da Luz colide com as questões profissionais dos jogadores e que o regresso a Portugal não é tão fácil de tornar real quanto os adeptos desejariam. O próprio Rui Costa, presidente do Benfica, voltou para jogar no clube aos 34 anos.

O Benfica pensou em Nélson Semedo, mas o teto salarial do clube da Luz, na ordem dos 2 milhões de euros líquidos/ano, cerca de €4 milhões brutos, não dá margem de manobra para loucuras.

Em França, Nélson Semedo é apontado como alvo do Marselha, que quer um jogador importante para o lado direito da defesa, o emblema do sul de França avança para mais um verão ambicioso sempre à procura de que o investimento o aproxime do PSG, mas o lateral português poderá ter outras portas abertas, não apenas em Inglaterra, mas sobretudo na Arábia Saudita.

Renato Sanches é outra história: o médio de 27 anos está em dificuldades, pois a carreira tem sofrido desportivamente com constantes lesões, mas mantendo nível salarial elevado. O Benfica ainda não fechou a porta, mas o clube da Luz receia correr riscos elevados com um jogador que o PSG não quer, afinal, deixar partir tão facilmente, no que a valores diz respeito, quanto seria de imaginar.

E ocupar um lugar no meio-campo com um jogador que não oferece garantias é também atrito no negócio. O futuro de Renato Sanches na Luz está (cada vez mais) difícil.