Ivan Baptista e Anna Gasper unidos pelo objetivo de conduzir o Benfica a uma noite de gala frente ao Arsenal, detentor do título na 'Champions' feminina. Foto: D.R.
Ivan Baptista e Anna Gasper unidos pelo objetivo de conduzir o Benfica a uma noite de gala frente ao Arsenal, detentor do título na 'Champions' feminina. Foto: D.R.

Luz de gala em noite de Champions: solidez e união para derrubar o campeão

Benfica mede forças com o Arsenal, campeão europeu em título, e não abdica das suas possibilidades. Anna Gasper defende que «toda a equipa» será precisa, numa ideia de coesão partilhada pelo treinador, Ivan Baptista

De campeão em campeão, o Benfica dá seguimento à participação na primeira fase de Liga da Champions League feminina – depois de ter medido forças com a Juventus, campeã italiana, segue-se o Arsenal, o campeão… europeu, já esta quinta-feira.

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Uma noite europeia de excelência que terá um palco à altura como o Estádio da Luz e para a qual o técnico, Ivan Baptista, e uma das capitãs de equipa dos encarnados, Anna Gasper, conhecem a receita para derrotar tão poderoso opositor – solidez e muita união.

«Precisamos de toda a equipa para defender este tipo de jogadoras. Como já disseram, elas são, das melhoras jogadoras da atualidade e podemos não ganhar cada luta contra elas, mas vamos de novo e, aí, teremos uma companheira próxima para ajudar se for preciso. Estamos juntas para defender este tipo de jogadoras», promete a alemã, de 28 anos, na antevisão ao desafio no Benfica Campus, no Seixal.

«Arsenal deu resposta positiva, tem plantel muito forte»

Ivan Baptista partilhou o mesmo espírito que a sua pupila: «Conseguirmos manter-nos unidos e com um foco muito grande no objetivo coletivo», define o treinador, ciente da dificuldade da missão que colocará jogar contra o detentor do troféu, que se apresenta de orgulho ferido.

Afinal, tal como o Benfica perdeu na jornada inaugural, em Turim, o Arsenal foi derrotado em casa pelo Lyon, pelo mesmo resultado (2-1), e recentemente reabilitou-se de uma sequência de quatro jogos sem vencer. Nada, porém, que facilite a tarefa das águias.

«Na semana passada, o Arsenal jogou com o Lyon que, naturalmente, no campeonato francês não tem o mesmo tipo de competitividade global como existe no inglês. Deu resposta muito positiva porque tem, de facto, um plantel muito forte e essa realidade que existe, esse tipo de competitividade e competição interna ajuda muito depois à performance dessas equipas a nível europeu», alertou o treinador das encarnadas.

«Vimos bastantes jogos do Arsenal este ano, é uma equipa que começou bem o seu campeonato, teve uma sequência de jogos difíceis em que os resultados não foram exatamente os que elas esperavam [dois empates e duas derrotas] e regressou às vitórias neste último jogo, pelo campeonato inglês», detalhou, atento à performance do opositor.