John Textor elogia dono do Rio Ave e deixa cenário de negócio em aberto
O proprietário do Lyon e do Botafogo, John Textor, referiu-se ao acionista maioritário do Rio Ave, Vangelis Marinakis, com comentários elogiosos, confirmando essencialmente a sua iminente colaboração no clube brasileiro.
A imprensa brasileira tinha noticiado nos últimos dias a possibilidade de um coinvestimento dos dois homens fortes no Botafogo. John Textor, em declarações ao podcast «Added Time», não só não desmentiu os cenários, como pareceu confirmá-los, elogiando Vangelis Marinakis e sublinhando o forte interesse do grego no mercado brasileiro.
Especificamente, o americano salientou que a sua relação com o proprietário do Olympiacos, do Nottingham Forest e do Rio Ave nasceu graças ao futebol brasileiro.
«É uma relação que foi construída no Brasil. Ele estava no Brasil, acreditava nos jogadores deste mercado e recrutava-os ativamente para todas as suas equipas. Ele tem o Rio Ave, o Olympiacos, e também se pode ver a grande quantidade de talento brasileiro no Nottingham Forest. Eu diria que ele é provavelmente o proprietário europeu mais ativo que já vi no Brasil. E quando falamos de um clube como o nosso, que renasceu em três anos e se tornou campeão sul-americano, há muitas razões para colaborarmos».
Paralelamente, Textor lamentou um incidente ocorrido em agosto, na primeira jornada da Premier League, no jogo entre o Crystal Palace e o Nottingham Forest. Na altura, adeptos da equipa de Londres tinham exibido uma faixa de protesto contra Vangelis Marinakis, devido à exclusão da sua equipa da Liga Europa e à promoção do Nottingham no seu lugar.
«Senti-me terrivelmente triste com o tratamento que Marinakis recebeu no Crystal Palace. Queria referir-me a isso, porque não creio que esta faixa, que é uma das mais odiosas que já vi na Premier League, deva representar os adeptos do Palace. Foi apenas um momento de loucura temporária, penso eu. Ele é um bom tipo, preocupa-se com o clube. A nossa relação começa no Brasil e é por isso que nos veem a fazer tantas coisas juntos», concluiu o americano.
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