FC Porto: uma obra de arte a servir de corolário da democracia do golo
Houve muitas ilações positivas a retirar da exibição do FC Porto no reduto do Arouca, na segunda-feira, mas nenhuma terá sido tão satisfatória para o universo azul e branco como o lance que resultou no terceiro golo dos dragões, apontado por Francisco Moura.
O caminho para o golo descoberto em 𝗘𝗤𝗨𝗜𝗣𝗔 💙
— FC Porto (@FCPorto) September 29, 2025
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A jogada começou em Diogo Costa, na grande área portista, e passou pelos pés de outros seis jogadores: Bednarek, Alan Varela, Pablo Rosario, Froholdt, Borja Sainz e, claro, o autor do remate certeiro. Boa parte do lance foi desenhada ao primeiro toque e envolveu um total de nove passes entre os protagonistas, servindo de espelho do futebol preconizado por Francesco Farioli: de olhos postos na baliza contrária, mas também com precisão técnica e, claro, envolvência de (praticamente) toda a equipa.
Essa contribuição coletiva também se reflete na quantidade de jogadores portistas que, ao cabo de oito jogos disputados, já abriram a conta pessoal de golos esta época: 12. Só na segunda-feira juntaram-se três à lista — Deniz Gul, Moura e Zaidu —, o que diminui a dependência de um ou outro jogador. Atualmente, no reino do Dragão, vive-se num regime de democracia do golo!