FC Porto: Kiwior sem uma única falta cometida em 450 minutos!

O FC Porto reforçou-se bem no mercado de transferências em todos os setores, mas na defesa o upgrade foi enorme, com as chegadas de Bednarek, Prpic e sobretudo Kiwior, talvez a aquisição mais sonante feita na janela de transferências de verão. O internacional polaco, de 25 anos, chegou do Arsenal a título de empréstimo, válido até 30 de junho de 2026, com os portistas a pagarem dois milhões de euros. O acordo inclui a opção de transferência a título definitivo dos direitos de inscrição desportiva e de 100% dos direitos económicos do jogador pelo valor fixo de €17 M, acrescido de uma remuneração variável máxima de €5 M em função do cumprimento de certos objetivos. Esta opção poderá ser exercida pelo FC Porto ou pelo Arsenal. Os gunners retêm também um valor fixo de €2 M numa potencial futura transferência do jogador.

Mas a verdade que este esforço financeiro está a ter literalmente o máximo retorno desportivo, uma vez que as performances de Kiwior fazem dele já uma das figuras do campeonato português. A estreia oficial pelos azuis e brancos deu-se na vitória caseira e sofrida diante do Nacional da Madeira, seguindo-se Rio Ave, Salzburgo (Liga Europa), Arouca e Benfica, sendo que de premeio foi poupado a esforços na receção ao Estrela Vermelha.

E existe vários denominadores comuns em todas as partidas em que envergou a camisola dos dragões, tanto na Liga portuguesa, como nas competições europeias. O FC Porto venceu todos os jogos em que esteve em campo e em cinco partidas também não consentiu qualquer golo aos adversários. Um registo notável de um defesa-central de inegáveis qualidades, cujo desempenho desde que se tornou oficialmente dragão ganha ainda mais ênfase se atendermos ao facto de que, no total de cinco partidas completas — 450 minutos —, não cometeu uma única falta.

Mas os atributos futebolísticos do reforço portista não se ficam por aqui. Quem tem visto os jogos do FC Porto apercebe-se facilmente da qualidade de passe de Kiwior e da forma irrepreensível como tem saída de bola e lança os companheiros na profundidade, além de um grande sentido posicional e excelente jogo aéreo. É como central do lado esquerdo que se sente como peixe na água por ser o seu habitat natural, ainda que ao serviço do Arsenal tenha jogado algumas vezes como lateral-esquerdo e também no meio-campo.

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