Felix Bacher persiste como único totalista do plantel do Estoril e, no espaço deste último ano, falhou...um jogo. Foto: IMAGO
Felix Bacher persiste como único totalista do plantel do Estoril e, no espaço deste último ano, falhou...um jogo. Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

Estoril: um ano (quase) sem parar de Bacher

Austríaco persiste como único totalista no plantel dos canarinhos. Percurso de regularidade impressiona: de há um ano a esta parte, apenas falhou um jogo, por ter atingido o quinto amarelo

Sem partidas oficiais agendadas para o fim de semana que se aproxima, o Estoril aponta para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, a disputar frente ao Famalicão no dia 22, sem contar com os atletas que ainda recuperam de lesão e os elementos chamados a representar as respetivas seleções.

No comando do pelotão permanecem vários dos indiscutíveis para Ian Cathro, com destaque para Felix Bacher, o único jogador que sobreviveu a quaisquer alterações por motivos físicos, táticos ou de gestão de ativos e que persiste como o único totalista do plantel.

O austríaco de 25 anos soma 1080 minutos de utilização, tantos quanto o Estoril na sua temporada, e demonstra uma invejável regularidade e condição física – além de ter participado em cada segundo da temporada, no último ano o central apenas falhou… um jogo oficial.

Um incrível caso que comprova que no futebol, tal como na vida, vale sempre a pena esperar – na época transata, Bacher foi um dos últimos reforços a ser lançado por Ian Cathro, tendo efetuado a sua estreia oficial a 9 de novembro de 2024 para não mais sair do onze: a partir daí apenas esteve ausente do embate com o SC Braga, em abril último, por cumprir um jogo de suspensão face a ter atingido uma série de cinco cartões amarelos.

Bacher tornou-se indispensável para o emblema da Linha de Cascais, onde uma coisa tem sido certa: independentemente dos restantes ocupantes no trio de centrais dos canarinhos o austríaco é garantia de estabilidade da qual a equipa não abdica.