Em que condições pode Max Verstappen ser campeão mundial em 2025?

Após a notável exibição de Max Verstappen no Grande Prémio dos EUA, onde conquistou o máximo de 33 pontos ao triunfar tanto na corrida sprint como na prova principal, já não restam dúvidas de que o neerlandês regressou à luta pelo título de Fórmula 1.

Antes das cinco rondas finais da temporada de 2025, o tetracampeão mundial ocupa o terceiro lugar na classificação geral com 306 pontos, a exatos 40 pontos do líder Oscar Piastri. Isto levanta a questão: como poderá Verstappen superar esta desvantagem nos cinco fins de semana de corrida restantes, que incluirão duas corridas sprint?

As contas simples mostram que, mesmo que o neerlandês conquiste o máximo de 141 pontos até ao final da temporada, não conseguirá ser campeão mundial se Piastri não registar pelo menos uma ou duas classificações mais fracas, como as de Austin. Mesmo que Piastri termine em segundo lugar até ao final da temporada, e Verstappen continue a vencer, o australiano ainda será campeão com uma vantagem de três pontos (448 contra 451 a favor do piloto da McLaren).

O preocupante para o australiano, no entanto, é que desde a sua vitória na Holanda, não conseguiu nenhuma classificação entre os dois primeiros e subiu ao pódio apenas uma vez, terminando em terceiro em Monza. Isto permitiu a Verstappen reduzir 64 pontos da sua desvantagem nos últimos quatro fins de semana de corrida em Itália, Azerbaijão, Singapura e EUA, aproveitando também os dois abandonos de Piastri.

O primeiro abandono do australiano ocorreu em Baku, quando saiu da corrida após um erro próprio logo na primeira volta. No sábado, não terminou a corrida sprint em Austin após um novo incidente na primeira volta, e só no fim de semana passado Piastri perdeu um total de 23 pontos para Verstappen, depois de terminar apenas em quinto lugar na corrida no Circuito das Américas.

Definitivamente, estes últimos resultados dão esperança ao neerlandês e aos seus fãs de que ele ainda conseguirá o impensável e lutará pelo seu quinto título mundial consecutivo. Se isso acontecer, registará uma reviravolta histórica, recuperando uma desvantagem de mais de quatro vitórias, algo que nunca aconteceu na história da F1.

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