Dorgu responde às críticas de Amorim: «Nunca é bom, mas irás sempre recebê-las»
Patrick Dorgu fez o golo decisivo que deu os três pontos ao Manchester United na receção ao Newcastle, em Old Trafford, na 18.ª jornada da Premier League. No final de novembro, Ruben Amorim referiu que sentia «ansiedade» no dinamarquês quando pegava na bola e defendeu que precisava de melhorar o seu rendimento.
«Tem de jogar com mais calma. Dá para sentir a ansiedade todas as vezes que o Patrick toca na bola. Consigo sentir essa ansiedade», foram as palavras do treinador português.
Depois dessas declarações, Dorgu perdeu a titularidade e ficou no banco nos cinco jogos seguintes, voltando ao onze diante do Aston Villa. O jovem jogador assistiu Matheus Cunha no golo dos red devils e voltou a estar em grande plano diante do Newcastle, ao estrear-se a marcar pelo emblema de Old Trafford com um bonito remate. Após o apito final, Patrick Dorgu, que jogou numa posição mais adiantada com os magpies, falou aos jornalistas e foi questionado sobre a forma como lidou com as críticas.
«Claro que nunca é bom receber críticas, mas irás sempre recebê-las como jogador. E tens de reagir bem às críticas. Acho que reagi bem nos últimos jogos. Ruben Amorim falou sobre a minha confiança há algumas semanas. Refleti e tentei entender o que queria dizer. Tentei fortalecer-me», disse, acrescentando que pediu conselhos a jogadores como Bruno Fernandes e Diogo Dalot.
«Os meus companheiros também me ajudam. Conversei com o Bruno e com alguns dos líderes do grupo. Tentam ajudar-me todos os dias a ganhar confiança nos treinos e não só», apontou.
«Temos jogadores na CAN e outros lesionados, então esta é a minha oportunidade de mostrar que mereço estar nesta equipa. Sinto que estou a consegui-lo nos últimos jogos, então só preciso de continuar assim e tentar manter o treinador satisfeito», afirmou, abordando a posição diferente em que atuou.
«Já fiz isso no meu antigo clube [Lecce]. Não é nada de novo para mim. Estou feliz por ter marcado o golo. Tenho treinado para rematar mais à baliza nos jogos e acho que chutei muito bem. Estou muito feliz que tenha entrado. Eu já sabia há alguns dias [que jogaria na direita], então só me tentei lembrar de como jogar ali. É a mesma coisa, só que entras com o pé mais forte, então às vezes é até mais fácil atacar e ligares-te aos teus companheiros. Acho muito fácil», completou.
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