Roy Keane elogia vitória do Man. United: «Sobreviver e aguentar faz parte»
O Manchester United venceu, esta sexta-feira, o Newcastle, em jogo da jornada 18 da Premier League. Depois de marcar na primeira parte, a equipa de Ruben Amorim defendeu muito na segunda e conseguiu garantir a vitória por 1-0, num duelo que, como o treinador dos red devils definiu, não foi o mais bem jogado, mas terminou com os três pontos.
Roy Keane, ex-capitão do Man. United e habitualmente bastante crítico das exibições coletivas, descreveu este triunfo, no espaço de comentário que tem na Sky Sports, como «uma grande vitória». «Assistimos a uma grande vitória do United. Vimos todas as estatísticas no início do jogo, o Bruno Fernandes estava fora. Conseguiram ganhar um jogo feio. Do ponto de vista defensivo, conseguiram manter a baliza a zeros. Vimos todos os cruzamentos que foram para a área, houve alguns cortes perto da linha. É o que é suposto fazerem, mas há que ter orgulho na forma como se defende», começou por dizer o antigo médio, sete vezes campeão da Premier League.
«Falámos muitas vezes da qualidade do Manchester United a atacar nos últimos meses. O golo foi fantástico. Mas para haver progresso é preciso ser sólido a defender, fechar a baliza», prosseguiu o irlandês. «É bom para estes jogadores mais jovens, porque eles ouviram a constante conversa da comunicação social nos últimos dias, sobre os jogadores estão fora, sobre o Bruno estar fora, é isso que acontece quando os melhores jogadores estão fora. Antes do jogo, eu disse que eles tinham de encontrar uma maneira. Eles mudaram o sistema, arregaçaram as mangas no fim. Faz parte do futebol: sobreviver e aguentar para alcançar resultados», adicionou.
Ganhar jogos com menos brilho era também uma parte das bem-sucedidas equipas em que Roy Keane jogou: «A memória pode causar partidas. As pessoas olham para as equipas em que eu jogava como se jogássemos bem todas as semanas. Não jogávamos, mas conseguíamos os resultados, fechávamos a baliza, conseguíamos ser campeões. Eles ainda não estão prontos para isso, mas há que começar por algum lado.»
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