«Contratar para o PSG não é como ir às compras ao supermercado»
As baixas no PSG — Marquinhos juntou-se a João Neves, Dembélé e Desiré Doué — fragilizam a equipa, mas Luis Enrique defendeu a política de recrutamento do clube, esta sexta-feira, em conferência de imprensa.
«Contratar um jogador para o PSG não é como ir às compras ao Auchan [supermercado]», defendeu, confrontado com a escassez de opções antes da receção ao Auxerre, este sábado, na Ligue 1, e a visita a Barcelona, na quarta-feira, na UEFA Champions League.
«Não há qualquer arrependimento, não é fácil contratar jogadores. No PSG temos de estar atentos a tudo, às pessoas, ao dinheiro... Não mudaria nada.»
Luis Enrique lembrou que a política já foi similar na época passada, que terminou com a conquista da UEFA Champions League. «Nada mudou. As lesões são normais, têm impacto e é preciso saber geri-lo. Tentamos prever tudo o que pode acontecer, mas não sou adivinho. Tento sê-lo antes dos jogos, mas não consigo saber quando é que os jogadores vão lesionar-se», ironizou, a propósito do facto de Marquinhos se ter lesionado no último lance frente ao Marselha.
«Não estou nada preocupado e é essa mentalidade que tento passar aos meus jogadores e aos adeptos. Temos muitos jogadores no centro de treinos que podem jogar, está tudo planificado.»