Champions: Benfica vence duelo emocionante com Oliveirense
Muito bom jogo de Champions no velhinho Dr. Salvador Machado (agora Simoldes Arena) em Oliveira de Azeméis. A Oliveirense recebeu o líder do campeonato português e favorito Benfica, mas fê-lo sem se atemorizar. Pelo contrário, desde as primeiras patinadelas que mostrou ao ilustre visitante, invicto na competição doméstica, que estaria para discutir os três pontos, e pela abnegação e exibição personalizada mereceu ter ficado, pelo menos, com um. Mas foram todos para Luz.
O Benfica entrou a impor o ritmo de jogo, submetendo a Oliveirense para o último reduto, e esta aceitou esta posição, expectante, segura, apostando no erro alheio, que lhe permitiu lançar frequentes contra-ataques, todos sem êxito. Aos 9 minutos, Viti abriu o ativo com uma sticada de meia-distância, mas os anfitriões não desmobilizaram e empataram aos 15’ na conversão de penálti pelo seu especialista João Souto.
Falou-se, então, em prémio justo para a equipa de Nuno Resende, mas o jogo não se compadece de tal premissa e quando Zé Miranda recolocou o Benfica na dianteira (19’), com uma vistosa picadinha, após driblar um defesa, só ficaram a dever-lhe mais aplausos.
Já quando o jovem internacional português falhou um livre direto à beira do intervalo, os benfiquistas terão ficado a lamentar a perda de oportunidade para infligir um rude golpe no adversário, tanto mais que este desperdiçara lance idêntico no minuto seguinte ao segundo golo sofrido.
As águias voltaram a falhar, então um penálti, cinco minutos volvidos o reinício após o intervalo, por Lucas Ordoñez, que mais tarde se redimiu (14’), ao ampliar a vantagem para 3-1, na sequência de uma assistência adocicada de Viti.
Todavia, nem assim a Oliveirense entregou o jogo, e continuou a porfiar, ainda que a baliza de Conti Acevedo começasse a ficar cada vez mais pequena para os avançados da casa. Por isso, teve de ser mais um lance de bola parada a ocasionar essa oportunidade, com Marc Rouzé a reduzir para a diferença mínima - só que... demasiado tarde. Restavam tão-só 28 segundos para jogar. Ainda houve tempo para um derradeiro ataque da Oliveirense, gerando confusão (com empurrões e quedas) na área benfiquista, mas em nada resultou.