Casa Pia: Livolant indispensável para João Pereira… e administração
Em momento de pausa competitiva, o Casa Pia continua a sua preparação ainda sem uma das suas figuras – o guarda-redes Patrick Sequeira continua a recuperar de uma entorse no tornozelo e não seguiu como habitual em cada pausa FIFA para os trabalhos da seleção da Costa Rica… mas conta com outro elemento em claro destaque.
Jérémy Livolant atravessa uma excelente fase e comprovou-a ainda na passada sexta-feira, com uma contribuição direta para o empate caseiro registado ante o Estoril (2-2). O francês, de 27 anos, foi responsável pela assistência para o primeiro golo dos gansos, da autoria de Kaique Rocha, aos 28 minutos de jogo, e também o autor do segundo tento, aos 45’, numa finalização de belo efeito.
O extremo tem-se revelado essencial para as aspirações do Casa Pia, tendo estado envolvido na obtenção de cinco golos nas últimas quatro jornadas – três golos e duas assistências - e sido diretamente responsável pela obtenção de dois pontos, visto que as suas ações contribuíram para os empates com Estoril e Famalicão (marcou o golo que permitiu garantir essa igualdade, também caseira).
João Pereira não tem abdicado de Livolant, que participou em todos os encontros oficiais disputados pelo emblema lisboeta na presente temporada – foi apenas substituído no embate com o FC Porto, aos 75’ – e a administração… também não, sabendo o nosso jornal que o jogador foi alvo de contactos no início da temporada e sempre com a mesma resposta – negativa – por parte dos gansos.
Livolant encontra-se bem colocado na agenda de clubes como o Stoke City e o Sheffield Wednesday, de Inglaterra - que já o seguiam ainda antes de assinar pelo Casa Pia, há pouco mais de um ano - assim como o Catanzaro, de Itália, ou o Vasco da Gama, do Brasil.
O internacional sub-20 por França é também apreciado no seu país natal, no qual tem grande cartel, angariado nas épocas em que serviu emblemas como o Guingamp (mais de 100 jogos oficiais e 20 golos apontados) ou o histórico Bordeaux. Apesar da cobiça que desperta, o rendimento e maturidade do gaulês tornam-no, neste momento, indispensável na estrutura casapiana.