Carlos Forbs apresentado no Brugge. Foto Brugge
Carlos Forbs apresentado no Brugge. Foto Brugge

Carlos Forbs também surpreendido: o telefonema de Mora e sem «palavras» por encontrar Ronaldo

Avançado do Brugge explicou como soube da convocatória e o que espera mostrar com o grupo de Roberto Martínez

Carlos Forbs disse que ficou surpreendido com a chamada à seleção e foi Rodrigo Mora a avisá-lo, quando saiu do treino do Club Brugge.

«Não, eu não estava à espera, recebi a notícia quando acabei de sair do treino e o Rodrigo Moura ligou-me a dizer que fui chamado à equipa A e dar-me os parabéns, foi assim que eu soube (risos). É o sonho de qualquer jogador atingir a equipa A e nós todos trabalhamos para isso, estou muito orgulhoso», reagiu ao canal 11, agradecendo os elogios de Luís Freire, seu treinador nos sub-21, e Roberto Martínez, que dele disse ser um jogador «especial», sobretudo na semana em que marcou dois golos ao Barcelona na UEFA Champions League.

«Estou feliz, isso quer dizer que eu estou a trabalhar bem e tenho de continuar assim. A época está a correr bem, o jogo contra o Barcelona foi um grande jogo, foi uma boa noite, jogar na Liga dos Campeões contra os melhores clubes do mundo é um sonho de qualquer criança e, como disse, é continuar a trabalhar e mais coisas virão», avaliou.

Sente-se preparado para o desafio, sabendo a concorrência que tem para as alas, onde vai ter Pedro Neto, Rafael Leão, Trincão, Francisco Conceição? «Sem dúvida, tenho de estar preparado, tenho de dar o meu melhor, toda a gente sabe disso e é isso que eu vou tentar fazer.»

Jogar à direita ou à esquerda? «A extremo direito ou à esquerda, o que interessa é jogar e tentar ajudar a equipa da melhor forma. Confesso que não estava nada à espera de ser convocado agora, mas trabalho para isso e estou muito feliz por esta ocasião ter chegado agora.

Tem experiência em Inglaterra, Países Baixos, agora Bélgica, isso deu-lhe resiliência?... «Acho que dá uma certa maturidade, ter essa experiência de me adaptar em cada país, portanto eu acho que isso ajuda um bocadinho. O futebol traz isso [de estarmos sozinhos] e nós temos de trabalhar, adaptar, faz parte do nosso trabalho.»

E Ronaldo, achava possível ainda jogar ao lado dele? Vai-lhe perguntar algo?

«Para ser sincero, não, mas sempre foi um sonho meu e não tenho palavras para descrever o que estou a sentir. Ainda não sei o que vou dizer, logo veremos. Praxe? Não, acho que não vai haver nenhuma brincadeira...»