CAN: Nigéria bate Tunísia e garante lugar nos oitavos

No duelo entre as favoritas do Grupo C, entre Nigéria e Tunísia, foram os nigerianos a sorrir por último. Vitória por 3-2, que coloca as superáguias nos oitavos de final da CAN. Zaidu, do FC Porto, não saiu do banco nesta partida, com o posto de lateral-esquerdo ocupado por Bruno Onyemaechi, ex-Boavista.

A Nigéria esteve quase sempre por cima e o golo inaugural até podia ter surgido aos 18', não fosse o fora de jogo assinalado a Osimhen. Não foi aos 18'... foi aos 44'. Numa jogada entre as duas maiores estrelas nigerianas, Lookman trabalhou na esquerda e cruzou para o avançado do Galatasaray, que cabeceou para o primeiro.

Com 1-0 ao intervalo, a segunda parte começou da mesma forma que a primeira acabou: com a Nigéria a marcar. Na sequência de um canto marcado por Lookman, o capitão Ndidi apareceu para dobrar a vantagem (50').

Mas a Nigéria não ficou por aqui. A dupla Osimhen-Lookman voltou a dar frutos aos 67 minutos. Desta vez, com papéis invertidos. O número 9 assistiu o jogador da Atalanta, que ainda brincou em frente do defesa, antes de atirar a contar.

O vencedor parecia decidido... parecia. Isto porque a Tunísia nunca desistiu e ainda assustou a turma nigeriana. Aos 74', Hannibal Mejbri cobrou de forma irrepreensível um livre que foi direitinho para a cabeça de Montassar Talbi.

Já com Gharbi - jogador que está emprestado pelo SC Braga ao Ausgburgo - em campo, a desvantagem ia emagrecer ainda mais. Aos 87', Abdi converteu uma grande penalidade, após uma mão de Bright Osayi-Samuel.

A Nigéria sofreu nos minutos finais, mas não caiu e conseguiu mesmo os três pontos, somando a segunda vitória nesta edição da CAN. A Tunísia, por sua vez, segue com três pontos.

Uganda e Tanzânia chegaram ao relvado de Rabat carregadas de urgência. Derrotadas na estreia frente aos pesos-pesados do grupo, as duas seleções sabiam que ali estava mais do que um simples jogo: estava a hipótese de continuar a sonhar. O que se seguiu foi um encontro imperfeito, nervoso e feito de erros, que terminou empatado a uma bola.

Os golos surgiram na segunda parte. O primeiro, por Msuva, de grande penalidade, que colocou a Tanzânia na frente (59'), com o tento da igualdade a surgir já aos 80', através de Ikpeazu.

Com o marcador empatado, o destino ofereceu a Okello a possibilidade de escrever história. O penálti, aos 90+1', trazia nos pés três pontos preciosos, mas a bola ganhou altura a mais e trouxe a desilusão da turma do Uganda. Ainda houve tempo para nova reviravolta emocional: M’mombwa isolado, Onyango batido, e o remate que saiu torto aos 90+3', desperdiçando uma vitória que teria sido inédita para a Tanzânia na CAN.

No final, ficou o empate, com ambas as seleções a somarem um ponto e a comprometerem o sonho de chegar à próxima fase.