Arsenal: As poucas palavras de Gyokeres que bastaram para convencer Arteta
Bastou uma conversa e meia dúzia de palavras para Mikel Arteta ficar convencido de que Viktor Gyokeres era a contratação certa para o Arsenal. Não sabemos quando ocorreu, mas um frente a frente, via zoom, foi o suficiente para o espanhol querer o sueco, então no Sporting, ao ao seu lado em Londres.
Arteta falou de como a sua chegada vai mudar o estilo de jogo do Arsenal. «Bem, ele vai trazer um nível de ameaça diferente», disse Arteta em entrevista ao programa Men in Blazers.
«Nunca tive um número nove como este, nunca. A verdade é que temos vindo a adaptar-nos aos jogadores e a tentar tirar o melhor proveito dos que temos. E agora temos alguém com uma capacidade única de marcar golos. [Na temporada passada] Ele fê-lo mais vezes do que quase qualquer outro jogador na Europa. E isso é uma qualidade enorme para se ter numa equipa», completou.
Confrontado com 97 golos em 102 jogos pelo Sporting, Arteta foi questionado sobre se foram apenas os números impressionantes que o convenceram que Gyokeres era a contratação ideal.
O espanhol revelou então qual foi o «dado mais importante» na decisão de avançar pelo sueco, de quem se disse sempre que «só queria o Arsenal.
«Foi na minha primeira ligação por zoom que tive com ele, foi daí que veio o melhor dado. Quando lhe contei a ideia que tinha, quis apenas ver a sua reação, disse-lhe: ‘Imagina-te a vestir aquela camisola, a entrar no nosso balneário, toda a expectativa à tua volta. Como é que lidas com isso?’ Ele abriu os olhos, muito abertos, e disse: ‘Esse é o meu sonho’. Esse é o melhor sinal, porque podes ter todos os dados estatísticos do mundo, mas este jogador tem de entrar naquela sala, sentir essa pressão e estar preparado para esta liga. E para mim, esse foi o dado mais importante», contou
Ele abriu os olhos, muito abertos, e disse: ‘Esse é o meu sonho’. Esse é o melhor sinal, porque podes ter todos os dados estatísticos do mundo, mas este jogador tem de entrar naquela sala
«Foi assim que fiquei a saber como aquele jogador ia comportar-se quando entrasse em campo, com aquela segurança, com aquele domínio e com quase uma arrogância a dizer: ‘Não se preocupem, eu trato disso.’», confidenciou ainda, referindo que nesse momento já não teve dúvidas.
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