A homenagem de A BOLA ao internacional português, falecido esta quinta-feira

A emotiva homenagem de Robertson a «Diogo MacJota»

Lateral do Liverpool destacou a excelente pessoa que o português era e toda a alegria que lhe trouxe, afirmando que era «o jogador estrangeiro mais britânico» que conheceu

Muitos colegas do Liverpool reagiram à morte de Diogo Jota nas últimas horas e um deles foi Andrew Robertson, com quem partilhou o balneário nos últimos cinco anos e jogou pouco mais de 125 jogos em Inglaterra.

«Aqueles em quem estou a pensar mais neste momento são a família. A perda deles é demasiado difícil de suportar. Lamento imenso que tenham perdido duas almas tão preciosas – o Diogo e o André», começou por escrever o lateral escocês, lamentando também a morte do irmão André Silva.

«Pela equipa e pelo clube, vamos tentar lidar com isto juntos... independentemente do tempo que isso demorar. Pela minha parte, quero falar sobre o meu amigo. O meu companheiro. O tipo que eu amava e de quem vou sentir imensas saudades», acrescentou, destacando as suas qualidades enquanto pessoa e não futebolista.

«Poderia falar sobre ele como jogador durante horas, mas nada disso parece importante neste momento. É o homem. A pessoa. Ele era um tipo tão bom. O melhor. Tão genuíno. Tão normal e verdadeiro. Cheio de amor pelas pessoas de quem gostava. Cheio de diversão», explicou, lembrando uma alcunha curiosa ao português.

«Ele era o jogador estrangeiro mais britânico que já conheci. Costumávamos brincar que ele era realmente irlandês... Eu tentava reivindicá-lo como escocês, obviamente. Até o chamava de Diogo MacJota. Assistíamos aos jogos de dardos juntos, gostávamos das corridas de cavalos. Ir a Cheltenham nesta temporada foi um dos melhores momentos que tivemos», recordou, assim como a última vez que o viu... no seu casamento.

«A última vez que o vi foi no dia mais feliz da sua vida: o dia do seu casamento. Quero lembrar-me do seu sorriso incessante naquele dia mágico. Como ele estava transbordando de amor pela sua esposa e família. Não consigo acreditar que estamos a dizer adeus. É muito cedo e dói muito. Mas obrigado por fazeres parte da minha vida, amigo, e por torná-la melhor. Amo-te, Diogo», finalizou.

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