Vitinha traça objetivo para a Bola de Ouro e não esquece João Neves
Vitinha foi uma das figuras da época passada no futebol europeu. Um dos protagonista do triplete conquistado pelo PSG e da Liga das Nações ao serviço da Seleção, o médio confessa que vai «recordar» a temporada transata, mas espera que «não seja a melhor» da carreira.
«Foi uma época quase perfeita, sinto-me bem e estive bem, que o melhor esteja para vir», antecipou. Questionado sobre se acredita que as exibições individuais e o sucesso coletivo podem conduzi-lo à conquista da Bola de Ouro, Vitinha apontou ao topo: «Sinto que posso alcançar um bom lugar, já tive a oportunidade de o dizer, o mais à frente possível está ótimo.»
Além de Vitinha, os jogadores lusos do PSG Nuno Mendes e João Neves estão entre os 30 nomeados à distinção individual. O médio formado no FC Porto não poupou elogios ao médio de apenas 21 anos: «Já falei muito do João, mas também não me canso de falar, é um miúdo especial e fico muito feliz ao ver coisas como vi neste último jogo do PSG [vitória 6-3 em Toulouse com hat trick de João Neves] é realmente algo único, não me lembro de alguém fazer um hat-trick dessa forma, com dois patos da bicicleta, um médio ainda por cima. É de louvar e continuar a acompanhar,»
Vitinha destacou o «privilégio» de partilhar balneário com João Neves, tanto no PSG, como na Seleção.
«Quem é que não quer ganhar o Mundial?»
Vitinha foi o porta-voz da turma de Roberto Martínez horas antes da viagem para Erevan, onde vão defrontar a Arménia na estreia na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo. O médio do PSG admitiu desconhecer ainda as valências do adversário de sábado, mas antecipou a participação lusa no Grupo F: «Sabemos que é algo invulgar. São apenas seis jogos e quando é assim qualquer ponto pode fazer a diferença. Temos bem a noção disso e que convém não facilitar e não deixar passar nenhuma oportunidade de trazer os três pontos.»
Questionado sobre a expetativa do grupo de trabalho para o Campeonato do Mundo, Vitinha foi perentório: «Quem é que não quer ganhar o Mundial? Seria perfeito. Temos uma responsabilidade diferente, mas que se ganha a expectativa fica mais alta e cabe-nos a nós estar à altura. E isso passa por entrar já com uma vitória importante na Arménia.»