Vitinha: «Golos e assistências? É um bocado o espelho do futebol atualmente»
Vitinha foi o eleito da Seleção Nacional para falar esta quarta-feira em conferência de imprensa, antes da partida para a Arménia para dar início à fase de qualificação rumo ao Mundial 2026. O internacional português comentou o seu excelente nível na temporada passada, em que conquistou vários títulos pelo PSG e ainda a Liga das Nações por Portugal.
«Não me queixo dos números que tenho tido, golos, assistências. Já tive a oportunidade de o dizer, o futebol acaba muito por se reduzir a isso e não gosto. Não reflete bem o futebol, quando comparamos jogadores com assistências. Ainda quero melhorar, acrescentar mais, mas sem prejudicar a equipa», começou por dizer, afirmando que o principal é o coletivo.
«Não vou forçar, se vir que não é o melhor para a equipa, portanto acaba por surgir naturalmente. É um bocado o espelho do futebol atualmente, é o que é, espero fazer mais, mas acho que tenho tido números razoáveis», explicou, apontando ao objetivo de os melhorar esta temporada.
Além disso, comentou o facto de ter escapado às lesões desde a altura em que estava no FC Porto. O médio garantiu que se prepara ao mais alto nível, mas que a sorte também tem algum impacto e... a genética.
«Não vamos falar muito disso [risos]. Não sei, por vezes acaba por ser sorte, genética. Preparação também conta. Acaba por ser uma questão de sorte, com tanto profissionalismo, eu felizmente não tenho tido e espero continuar a não ter», atirou, de bom humor, falando também do calendário.
«Eu não gosto de me queixar disso e não me queixo na verdade, porque gosto de jogar futebol. É a melhor coisa do mundo, a melhor profissão do mundo, mas acho que acaba por ser um pouco demasiado para todos. Fisicamente acaba por ser muito duro para os jogadores, se calhar não apresentamos o melhor futebol, muitas lesões, mas é o que é. Sentimos isso», finalizou.