VAR deixa Marco Silva de rastos e Chelsea bate Fulham
O avançado João Pedro, ex-Brighton, continuou a sua fantástica série de golos pelo Chelsea — quinto jogo como titular, sempre a marcar, primeiro a consegui-lo desde Tammy Abraham em 2019 —, mas a vitória dos blues sobre o Fulham, por 2-0, em Stamford Bridge, foi ensombrada por várias decisões de arbitragem controversas.
Robert Jones tomou várias decisões polémicas, a primeira das quais a anulação de um golo ao médio do Fulham, Josh King, aos 21 minutos. O videoárbitro (VAR), Michael Salisbury, considerou que Rodrigo Muniz, avançado da equipa de Marco Silva, pisou Trevoh Chalobah na jogada que antecedeu o golo.
Jones confirmou a decisão após consultar o monitor no relvado, mas o contacto pareceu mínimo e um movimento natural do avançado Muniz, que estava de costas para a baliza e chegou primeiro à bola. Marco Silva, na linha lateral, abanava a cabeça e fazia com as mãos o sinal de que o jogo estava acabado.
João Pedro castigou ainda mais o Fulham, que dominou os primeiros 45 minutos, ao marcar de cabeça na sequência de um canto de Enzo Fernández, no último lance da primeira parte — nono minuto da compensação, depois do árbitro ter dado... oito. Para desespero do treinador português.
O antigo médio do Benfica selou depois a vitória na marca dos onze metros, após ter sido assinalada mão na bola de Ryan Sessegnon dentro da área. Momentos antes, no mesmo lance, João Pedro tocou a bola com a mão na área.
Foi uma decisão difícil para a equipa de arbitragem, mas que, mais uma vez, favoreceu o Chelsea, perante a fúria de Marco Silva.
O Chelsea perdeu o avançado Liam Delap por lesão muscular no início da primeira parte. Pedro Neto jogou os 90 minutos pelos blues.