Nélson Oliveira, avançado do V. Guimarães, clube que nesta noite de sexta-feira defronta o Gil Vicente para a Liga
Nélson Oliveira foi titular, frente ao Estoril, e estreou-se a marcar em 2025/26. - Foto: IMAGO

V. Guimarães: disputa acesa pelo lugar na frente de ataque

Após a visita ao Estádio do Dragão sem ponta de lança, Nélson Oliveira foi titular e marcou, frente ao Estoril; Alioune Ndoye saltou do banco e demonstrou qualidade, caindo no goto dos adeptos vimaranenses

Após os dois primeiros jogos oficiais da temporada, a luta pelo lugar de ponta de lança está acesa, sendo que Luís Pinto tem várias opções e já demonstrou que consegue encontrar outras soluções para a frente de ataque. Na ronda inaugural da Liga, no Estádio do Dragão, frente ao FC Porto (derrota por 0-3), o trio mais ofensivo foi constituído por Oumar Camara, Gustavo Silva e Nuno Santos.

O avançado brasileiro, que foi o melhor marcador da equipa na época transata, com onze tentos, começou por assumir a posição de ponta de lança. Sendo um jogo num campo tradicionalmente complicado, a ideia passou por aproveitar a velocidade para os ataques rápidos. Mas, a meio desse encontro, o novo treinador dos conquistadores acabou por colocar dois homens na frente, fazendo entrar Nélson Oliveira e Alioune Ndoye.

O jogador português, de 34 anos, assumiu, agora, perante o Estoril, a titularidade no centro do ataque e acabou por realizar uma partida bastante completa, com o seu estilo aguerrido. No entanto, mais importante que isso, fez mesmo um golo, com um bom mergulho para cabecear a bola e colocá-la no fundo das redes, operando, na altura, a reviravolta no marcador de 0-1, para 2-1.

O V. Guimarães foi ao mercado adquirir mais um ponta de lança e apesar de se ter juntado ao grupo já na semana em que se iniciou a competição oficial, foi logo utilizado. Nesta 2.ª jornada voltou a ir para o banco, porém foi lançado aos 70 minutos para o lugar de Nélson Oliveira. O dianteiro senegalês, de 23 anos, ainda foi a tempo de mostrar alguns pormenores de qualidade, sendo que também se revelou combativo e com boa técnica.

Com José Bica de fora das opções, pelo segundo encontro consecutivo, a luta pela posição resume-se a Oliveira e Ndoye, já que o facto de ter um homem destacado no ataque aparenta ajudar na organização ofensiva da equipa.

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