Pogacar na Volta a França 2025

Tour: Pogacar conquista Muro da Bretanha, João Almeida sofre queda e atrasa-se

Esloveno bateu Jonas Vingegaard no final de uma subida de 1,8 km. O português foi vítima de queda a 6 km do final e perdeu 10.13 minutos para o vencedor (99.ª posição)

Tadej Pogacar venceu a sétima etapa da Volta a França, com final no célebre Muro da Bretanha, batendo ao sprint o arquirrival Jonas Vingegaard, após uma subida de 1,8 quilómetros, e reconquista a camisola amarela.

João Almeida sofreu uma queda aparatosa a 6 quilómetros da meta, quando seguia na cauda do grupo, envolvendo entre cerca de dez corredores. O português esteve algum tempo sentado na berma, combalido e a queixar-se de um pulso, mas pôde continuar, embora, naturalmente, com atraso irrecuperável para a frente da corrida, cortando a meta com 10.13 minutos de atraso para o vencedor da etapa, na 99.ª posição, ao lado do compatriota Nelson Oliveira (Movistar).

João Almeida no momento em que corta a meta da 7.ª etapa do Tour, após queda (imagem: UAE Emirates)

O corredor luso da UAE Emirates desce à 28.ª posição da classificação geral, a 12.21 minutos do novo líder, o seu companheiro de equipa, Tadej Pogacar, que lhe dedicou a vitória.

A corrida começou a decidir-se na primeira de duas passagens no Muro da Bretanha, antes de um circuito final de 15 quilómetros, quando a equipa Visma acelerou fortemente no pelotão, pelo britânico Simon Yates, vencedor do último Giro, reduzindo-o a um grupo com cerca de vinte corredores e o quarteto que formava a fuga do dia a apenas uma unidade, o francês Ewen Costiou (Arkéa).

Após o cume da subida, o belga Wout van Aert rendeu o seu companheiro de equipa Yates, no trabalho de desgaste à cabeça do pelotão, em prol do líder da formação Visma, Vingeggard, e anulou definitivamente a fuga. Não demorou a que a também a equipa de Tadej Pogacar e João Almeida, UAE Emirates, assumisse a frente da corrida, pelo espanhol Marc Soler e o belga Tim Wellens, conduzindo o grupo dos principais corredores deste Tour numa ligação rapidíssima.

João Almeida após cortar a meta da 7.ª etapa do Tour, em que foi vítima de queda (Eurosport)

Nessa altura, a 6,1 quilómetros da meta, ocorre uma queda aparatosa na cauda do grupo, envolvendo entre cerca de dez corredores, João Almeida. O português esteve algum tempo sentado na berma, combalido e a queixar-se de um pulso, mas pôde continuar, embora, naturalmente, com atraso irrecuperável para a frente da corrida.

Pogacar foi o forte no longo sprint em subida no Muro da Bretanha, impondo-se a Jonas Vingegaard, que terminou na roda do esloveno, enquanto o britânico Oscar Onley (Picnic PostNL) foi terceiro, a dois segundos.

Na geral, Pogacar regressa à liderança, com 54 segundos de vantagem sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal) e 1.11 minutos para o francês Kévin Vauquelin (Arkéa), que fecha o pódio. Vingegaard é o quarto, a 1.17 m do camisola amarela.