Thierry Henry arrasa Vinícius: «Ataca-o até levar um amarelo»
Thierry Henry, antiga estrela do futebol mundial, teceu duras críticas à exibição de Vinícius Júnior na derrota do Real Madrid frente ao Liverpool.
Os merengues, que ficaram em branco pela primeira vez esta temporada, sentiram grandes dificuldades para criar oportunidades de golo.
E o antigo internacional francês mostrou-se particularmente crítico com o desempenho do extremo-esquerdo dos espanhóis, não sem antes analisar a equipa como um todo.
«Não consigo entender. Tens de jogar com o que tens à tua frente, tens de aproveitar o momento. E mesmo que não esteja ninguém na área, pelo menos a equipa adversária recuou 30 metros e podes então passar a bola a um médio, que pode tentar um remate de fora da área», começou por dizer à CBS Sports.
«Às vezes, as pessoas tentam ser demasiado requintadas quando não há necessidade. Se há espaço, passa-se a bola, faz-se a bola circular... por vezes é tudo demasiado ensaiado», acrescentou, antes de partir para as críticas individuais a Vinícius.
«O Vinícius Júnior teve o Conor Bradley pela frente nos primeiros cinco a sete minutos e depois deixou-o respirar. Por que é que o deixas respirar? Ataca-o até ele levar um cartão amarelo e já não poder defender da mesma maneira, mas isso não aconteceu», afirmou, antes de detalhar melhor o que aconteceu durante o jogo.
«Quando estávamos a ver o jogo, o Vinícius recebeu a bola num um-para-um, após um bom duelo nos primeiros cinco minutos contra o Conor Bradley, e passou-a para trás ao seu lateral-esquerdo [Álvaro Carreras] para, depois, receber a bola de volta... e aí já era um um-contra-três!», continuou de forma incrédula.
«Depois atacou sozinho contra os três, e eu pensei: espera, faz as contas. Tinhas um um-para-um, tenta ver o que consegues fazer com isso. Porque é que recuas a bola para que ela te volte e possas jogar um um-contra-três? Às vezes, simplesmente não entendo», concluiu em tom de desaprovação.
O internacional pelo Brasil, desta vez, jogou o jogo todo e acabou com a braçadeira de capitão, após a saída por lesão de Federico Valverde.
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