Sporting: Rui Silva deu aval à contratação do substituto de Gyokeres
Rui Silva chegou a Alvalade no último mercado de inverno e depressa se impôs entre os postes do Sporting. Deu segurança à equipa, ganhou a titularidade, reconhecimento por parte dos colegas e a admiração dos adeptos.
Em entrevista à Sport TV, o guardião fez um análise deste arranque de época: «Tivemos dois jogos bem conseguidos e na Supertaça ficámos com a sensação de que podíamos ter obtido resultado diferente, mas a eficácia fez a diferença. Felizmente reagimos no campeonato e demos a volta por cima.»
Lamentando as lesões de Diomande e Maxi Araújo, diante da equipa de Pina Manique: «São dois jogadores importantes e nunca é bom começar com lesões. Quando cheguei tínhamos oito ou nove lesões, mas agora temos um plantel vasto com outros jogadores que chegaram com fome.»
Sobre a saída do Gyokeres posso dizer que lidámos com o processo da melhor forma possível. Falaram-se de coisas que não eram verdade, ele despediu-se de todos nós
E por falar em jogadores que chegaram, o guarda-redes revelou ter dado boas indicações sobre Luis Suárez, que tem nos ombros a pesada herança de ser o substituto de Gyokeres: «Foi meu companheiro no Granada e depois meu adversário no Almería. É um bom finalizador, um bom jogador para ter na nossa equipa, joga para o coletivo, é chato, resmunga [risos] e está sempre a pressionar.»
Quando à saída do avançado sueco, o guardião foi perentório: «Foi um jogador importante que deu muito ao Sporting. Agora temos o Harder o e Luis Suárez e é como eles que vamos enfrentar a nova época. Sobre a saída do Gyokeres só posso dizer que lidámos com o processo da melhor forma possível. Também se falaram de coisas que não eram verdade, ele despediu-se de todos nós. Só posso dizer que temos um carinho enorme por ele e desejamos-lhe as melhores felicidades.»
Ainda no capítulo dos reforços do Sporting, Rui Silva adiantou: «O Mangas já conhecia a equipa técnica e o futebol português e isso foi importante para ele. O Vagiannidis não domina o idioma, mas estamos a integrá-lo no grupo que é muito bom.»
Rui Silva também abordou a saída de um concorrente direto na corrida à titularidade, Franco Israle: «Não sou o dono da baliza, mas trabalho para isso. Fui feliz no primeiro ano em que estive aqui e houve uma concorrência saudável. O Franco é uma perda grande, tenho um carinho grande por ele, mas tomou a sua decisão. A concorrência é saudável.
Sugestão de vídeo: