Sainz é espanhol e acelera (as notas do FC Porto)
Diogo Costa (6) - Quase sempre a ver jogar, uns bons metros lá à frente, exceção a um ou outro atraso em que, algumas vezes até fora da área, mostrou a qualidade do costume a jogar com os pés. Para variar, ao minuto 45, então sim disse presente com voo para a direita a desviar para canto remate rasteiro de Laabidi, tal como no ocaso do desafio a devolver pela linha de fundo bola saída de canto direto.
Pablo Rosario (6) - Com Alberto e Martim Fernandes lesionados, Francesco Farioli apostou no médio como lateral-direito, primeira vez a titular do internacional pela República Dominicana, cuja estreia aconteceu frente ao Sporting na jornada anterior como suplente utilizado. Beneficiou das ideias do técnico italiano, que destina aos laterais papel mais interior enquanto os extremos assumem a largura. A entrada de Nehuén Pérez encaminhou-o para o centro do terreno, antes de regressar à base devido à mazela do argentino.
Bednarek (6) - Em polaco nos entendemos, agora que contou com Kiwior como parceiro. Exibição competente, sem destoar do percurso seguro deste começo de temporada.
Kiwior (6) - Entrada direta no onze do polaco ex-Arsenal, que relegou Nehuén Pérez para o banco, apesar de só ter começado a trabalhar no reino do dragão no regresso ao trabalho após a paragem para os jogos de seleções. Ao lado do compatriota Bednarek no eixo, depois de ter atuado como lateral-esquerdo nos dois recentes encontros da Polónia, deu ideia de que há muito ocupava a posição nos azuis e brancos.
Francisco Moura (5) - Mais dificuldades em jogar por dentro e, assim, interpretar as ideias de Farioli para o lugar de lateral-esquerdo. Não comprometeu, mas faltou-lhe golpe de asa.
Alan Varela (5) - Uma perda de bola, aos 49’, simbolizou o jogo menos conseguido do argentino, o pior que realizou na era Farioli. A ida à seleção da Argentina, apenas para ver jogar, não lhe fez bem.
Froholdt (6) - É chavão, sim, mas verdadeiro: o dinamarquês que o scouting dos portistas descobriu e Farioli aprovou não sabe jogar mal. Contra o Nacional, confirmou-se a frase feita, embora sem o brilhantismo que o conduziu, sem discussão, a jogador do mês de agosto.
Rodrigo Mora (6) - De novo titular, mesmo com Gabri Veiga recuperado. Bola na posse dos nacionalistas e era vê-lo correr como se quisesse dizer a Farioli que defender é igualmente com ele. Um remate em jeito, por cima da trave (11’), foi o episódio mais reluzente de um final de tarde de pouco rasgo.
Pepê (6) - Ainda deve estar a pensar como foi possível errar o alvo, remate por cima (73’), isolado por Borja, a maior oportunidade do jogo. Voltou a tentar a sorte, desta vez de pé esquerdo, mas Lucas França foi desmancha-prazeres (85’). Nunca se escondeu – exceto quando caiu e ficou incógnito atrás dos painéis de publicidade a recuperar – e promete luta intensa com William Gomes.
Samu (6) - Em raras ocasiões foi solicitado como merece um matador para poder premir o gatilho para o disparo fatal. Da marca dos 11 metros, convicto, bateu Lucas França, bola para a direita do brasileiro, que se atirou para a esquerda dele (31’).
Gabri Veiga (4) - No lugar de Mora (56’), não trouxe a consistência desejada ao miolo. Cortesia de Deniz Gul, em excelente posição sobre a esquerda, permitiu a Lucas França intervenção fácil (88’).
Nehuén Pérez (-) - Entrou aos 56’, saiu aos 60’, aparentemente vítima de lesão grave.
Zaidu (5) - O nigeriano parece outro e promete discutir o lugar com Francisco Moura.
Eustáquio (5) - Saiu do banco à pressa, para render o infortunado Nehuén Pérez. Missão cumprida.
Deniz Gul (5) - Grande jogada, a galgar terreno, até soltar para Gabri Veiga desperdiçar (88’).