Sotiris Silaidopoulos, treinador do Rio Ave
Sotiris Silaidopoulos, treinador do Rio Ave - Foto: IMAGO

Rio Ave: «A pressão vem de dentro, não depende das derrotas»

Sotiris Silaidopoulos fez o lançamento do jogo da deslocação dos vilacondenses ao reduto do Estrela da Amadora, este sábado

Escaldado pela derrota (3-2) e eliminação aos pés do Sintrense, na Taça de Portugal, o Rio Ave desloca-se este sábado ao sempre difícil reduto do Estrela da Amadora, em partida da 9.ª jornada da Liga. Na conferência de Imprensa de antevisão, Sotiris Silaidopoulos garantiu que o desaire na chamada prova-rainha do futebol nacional não aumenta a pressão sobre a equipa vilacondense, defendendo que esse fator vem, desde logo, de dentro.

«A pressão de ganhar existe em todos os jogos, é a nossa principal motivação. Vem de dentro, não é externa e não depende das derrotas. A nossa equipa tem qualidade e pode vencer qualquer jogo. É o que disse depois do empate com o Benfica: não somos melhores por ganhar, nem somos piores por perder», afiançou o treinador grego, já alertado para os perigos que o adversário deste sábado encerra.

«As pessoas de dentro do clube já me disseram que jogar na Reboleira é difícil. Eles também perderam na Taça e querem dar uma resposta, tal como nós. Têm um novo treinador, mas a equipa é a mesma. Estamos prontos para o que vier, sei que costumavam jogar sempre com cinco defesas, mas agora têm jogado com quatro», observou Silaidopoulos.

O homem do leme rioavista sublinhou, também, a importância da última pausa para recarregar as baterias dos jogadores. «Foi positiva para descansar os jogadores para a sequência de jogos que aí vêm, assim como descansar mentalmente da competitividade que há. É um grande problema para os jogadores haver apenas uma pequena pausa agora em novembro e outra em março. Temos que usar estes dias para descansar», afiançou Sotiris, transmitindo ainda uma mensagem de confiança aos marcadores dos golos na Taça de Portugal: Marc Gual e Karem Zoabi.

«Foi positivo ver esses jogadores aproveitarem a oportunidade. Marcar dá confiança aos avançados. O mais importante é o que vejo no treino e estão a trabalhar muito bem. Podem responder à altura e ser boas alternativas se precisarmos de mudar o ataque», rematou Silaidopoulos.