Queiroz não sai do nulo com Lopetegui e jogo com os EAU é decisivo

Depois das muitas queixas na conferência de imprensa, relativamente ao calendário e ao facto do encontro ser jogado em Al Rayyan, o Omã, de Carlos Queiroz, empatou a zero no Qatar, de Julen Lopetegui, esta quinta-feira, e deixou tudo em aberto para o último jogo.

O técnico português tinha afirmado que a sua equipa partia em desvantagem para este desafio, pelo facto de jogar fora de casa e por vir a ter menos dias de descanso do que o oponente - Omã e Qatar defrontam os Emirados Árabes Unidos a 11 e 14 de outubro, respetivamente -, mas que esses fatores sem precedentes só iriam motivar a equipa... e foi isso o que aconteceu.

Apesar de não ter tido tanta posse de bola (30%) e tantas oportunidades de golo que o adversário, aguentou o empate contra uma das favoritas a qualificar-se para o Campeonato do Mundo, e precisa de uma vitória no próximo sábado para sonhar com o apuramento inédito, embora isso possa não bastar, porque não fica a depender (totalmente) de si próprio.

Ainda na primeira parte, Carlos Queiroz teve uma má notícia: a lesão de Al Yahmadi, que teve de ser rendido por Al Rawahi. Segundos antes, Al Sabhi esteve perto de abrir o marcador para a formação do português, mas Abunada fez uma grande defesa. Em cima do intervalo, Al Rawahi também ficou perto do golo, mas a bola saiu por cima da trave.

Essas foram as grandes oportunidades do primeiro tempo e, ao intervalo, Lopetegui fez uma mudança. Por coincidência, ou não, Afif quase fazia o primeiro nos primeiros segundos do segundo tempo, foi por muito pouco, e, já na compensação, Mohammed Muntari teve nos pés o golo da vitória, mas Al Mukhaini estava atento e agarrou a bola, resultando no empate.