Portugal no Mundial de sub-17: «Gostamos de grandes desafios»

A seleção nacional de sub-18 encontra-se em Doha (Qatar), onde está a disputar o Mundial de sub-17, e esta quinta-feira realiza o último treino antes do jogo com a Bélgica, marcado para sexta-feira, às 12h30 portuguesas. 

«Primeiro, e como estamos num Mundial, trata-se de uma equipa muito difícil. Depois, um respeito enorme por aquilo que fizeram no Europeu, fazendo um grande jogo na meia-final diante da França», afirmou o treinador nacional Bino Maçães, em declarações ao Canal 11.

A Bélgica vai contar com três jogadores (Nathan De Cat, Mohammed Al Adfaoui e Jorthy Mokio) que só foram autorizados pelos clubes a jogar na data FIFA, mas Bino desvaloriza este reforço da equipa adversária: «São três jogadores que não estavam desde o início da competição com eles e que jogam em grandes equipas. São jogadores de meio-campo, com rotinas diferentes, um andamento também diferente por jogarem já nas primeiras equipas, mas isso também é bom. Nós gostamos de grandes desafios, temos dado boas respostas e esperamos que a equipa o faça neste jogo, independentemente de quem jogar. Em todas as equipas existem aspetos que temos de explorar que são menos bons e vamos tentar fazer isso.»

Bino tem algumas limitações no lote dos 21 jogadores que tem ao serviço de Portugal no Mundial sub-17 e explicou em que ponto estão Stevan Manuel e Mateus Mide: «Nesta altura, o Stevan está muito melhor que o Mide. Veremos até à hora de jogo como será a recuperação dele, sendo que o Stevan acredito que estará em condições de poder jogar.»

Portugal chega aos 16avos de final depois de ter goleado a Nova Caledónia (6-1) e Marrocos (6-0), e de ter perdido com o Japão (1-2), com a qualificação já assegurada. Bino diz que este é um momento de olhar em frente com confiança e esquecer a derrota: «Nós não queremos que fique no pensamento, o que queremos é que as ilações a tirar desse jogo estejam ainda presentes. Isso para mim é que é o mais importante. O futebol passa e amanhã é outro dia, não podemos estar presos a nada. Agora, temos de saber refletir sobre o que não esteve bem e saber que no próximo jogo temos de ter mais valências, em relação àquelas que tivemos no jogo anterior, para podermos continuar neste Mundial.»