Os 'gémeos' Bednarek e Kiwior e o golaço de William Gomes (as notas dos portistas)
(6) Diogo Costa – Seguríssimo nas poucas vezes em que foi posto à prova, embora tenha sido um pouco precipitado aos 12’, ao sair da baliza frente a frente com Ratkov. Porém, emendou bem e desviou a bola com o corpo. Teve ainda mais duas defesas, ‘à andebol’, a evitar golos do Salzburgo.
(6) Pablo Rosário – Muito trabalho e várias dificuldades para segurar o lado esquerdo do ataque adversário durante o primeiro tempo. Quase a abrir a segunda parte, com a entrada de Martim Fernandes, passou a jogar no centro do meio-campo.
(7) Bednarek – Quase intransponível, ao lado do gémeo Kiwior, fechando qualquer brecha que pudesse colocar em perigo a baliza de Diogo Costa. Marcou aos 21’, num remate rasteiro com Schlager fora dos postes, mas antes Samu, numa espécie de passe, tocara a bola com a mão e o golo foi anulado. Está de pedra e cal no centro da defesa azul e branca.
(7) Kiwior – Conhece o gémeo Bednarek como mais nenhum outro jogador e, por isso, vai arrancando exibições muito consistentes. Grande primeira parte, mostrando-se intenso e imponente a tapar caminhos descobertos para a baliza de Diogo Costa.
(6) Zaidu – Parece fresco e intenso, muito mais do que na problemática época passada, em que uma lesão prolongada fez com que disputasse apenas oito jogos. Defendeu bem e atacou o quanto baste, até se lesionar no início do segundo tempo.
(6) Froholdt – Talvez um degrau abaixo da intensidade que vinha revelando neste arranque de temporada, mas ainda assim com capacidade suficiente para se destacar no meio-campo portista. Marcou o canto que antecedeu o remate à barra de Borja Sainz e foi dele a insistência, num lance que parecia perdido, que antecedeu o golaço de William Gomes.
(5) Alan Varela – Esteve muito tapado pelos adversários diretos e, por isso, pouco em jogo.
(5) Gabri Veiga – Desviou de cabeça, para as mãos de Schlager, um lançamento de Pepê, mas o desvio foi suave, quando deveria ter sido forte e contundente.
(6) Pepê – Confirma-se que este Pepê não é o Pepê dos últimos meses de 2024/2025. Está mais alegre, competitivo e intenso. Não fez um jogo ao nível de alguns que já arrancou esta época, mas esteve sempre bem. Belo cruzamento a finalizar o primeiro tempo, desperdiçado por Gabri Veiga no desvio de cabeça para as mãos de Schlager. Saiu por opção tática de Francesco Farioli aos 53’.
(5) Samu – Tentou chegar ao golo, como sempre, mas não teve muitas oportunidades. Meteu mão na bola, digamos assim, no passe para o golo de Bednarek que seria anulado.
(5) Borja Sainz – Entrou em jogo com eficácia (quase) diabólica, recebendo a bola junto à meia-lua e rematando à barra. Porém, foi sol de pouca dura.
(5) Martim Fernandes – Momento alto? A assistência, chamemos-lhe assim, para o golaço de William Gomes. De resto, cumpriu sem brilhar.
(5) Francisco Moura – Entrou no início do segundo tempo, após a lesão de Zaidu. Sem nada a destacar nem a comprometer.
(5) Rodrigo Mora – Livre direto perto do fim do jogo, com a bola a sair muito por cima da baliza. Ainda ofereceu um bom pontapé de canto para desvio de cabeça de Bednarek.
(4) Deniz Gul – Pouca bola e, por isso, pouco rasgo e poucas oportunidades de marcar.