O que é a alma lusitana? As meninas respondem (as notas das jogadoras de Portugal)
Patrícia Morais (7) - Só a importância do golo de Diana Gomes (que mantém Portugal com esperanças de apuramento) retirou o destaque maior à guarda-redes lusa. Porque foi gigante entre os postes e realizou defesas incríveis.
Ana Borges (5) - Competente a defender, mas sem a ousadia habitual a atacar. Talvez devido ao facto de, com bola, Portugal ter atuado com uma linha de quatro atrás. Acabou por ver o segundo amarelo (forçado) já nos descontos e falhará o jogo com a Bélgica.
Carole Costa (6) - A segurança habitual no eixo da retaguarda, com um posicionamento digno de uma líder.
Joana Marchão (6) - Lançada no onze, depois de ter falhado o duelo ibérico, teve ações de relevo pelo corredor esquerdo, dando amplitude ao ataque nacional, sobretudo na segunda parte. Saiu devido a lesão.
Andreia Norton (6) - Ainda que no papel tivesse desempenhado as funções de interior direita, foi muitas vezes vista na zona central, no apoio a Fátima Pinto, para que a equipa não fosse apanhada em contra-pé.
Fátima Pinto (6) - Alinhou no vértice mais recuado do losango e fê-lo com a mestria que lhe é habitual. Sabe bem os terrenos que pisa e é forte nos duelos individuais. Inteligente também na forma quando recuou uns metros para formar uma linha de três na defensiva.
Tatiana Pinto (6) - Tal como Andreia Norton, do outro lado, também ela teve a maturidade tática para pisar terrenos mais centrais sempre que os equilíbrios coletivos assim o exigiam.
Kika Nazareth (6) - Ora então, muito bem aparecida seja, senhora dona Francisca! Quase quatro meses depois do último jogo realizado - na altura ainda pelo Barcelona -, a criativa nacional voltou a fazer o que mais gosta e deu mostras de estar completamente recuperada da grave lesão que a deixou de fora dos relvados durante tanto tempo. Lançada no 11 por Francisco Neto, a média-ofensiva procurou sempre os espaços tomar as melhores decisões.
Ana Capeta (5) - Esforçada, mas pouco esclarecida. Teve, ainda assim, o condão de dar tudo em cada lance, ganhando uns e perdendo outros.
Diana Silva (6) - Foi até não dar mais! Correu quilómetros, pela direita, pela esquerda, pelo meio, e se falarmos em abnegação, temos, obrigatoriamente, de falar (também) em Diana Silva. Porque a avançada nacional foi um mouro de trabalho durante o tempo em que esteve em campo e só não colocou as Navegadoras a festejarem mais cedo porque... o VAR não deixou. Aos 80 minutos, rematou, primeiro, ao poste, e, na recarga, não perdoou. Estava, porém, em fora de jogo e o lance foi (bem) invalidado.
Catarina Amado (6) - Entrou de forma repentina, para o lugar da lesionada Joana Marchão, mas respondeu bem e (também) deu gás à ala esquerda.
Jéssica Silva (6) - Faltou-lhe um bocadinho assim para ficar na cara do golo, assim que entrou, mas ajudou.
Andreia Jacinto (5) - Deu músculo ao setor intermédio.
Dolores Silva (6) - Entrou aos 84' e pouco depois ofereceu o 1-1.
Telma Encarnação (5) - Foi útil no assalto final à baliza italiana.